A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) faz ataques nas redes sociais à revista britânica ‘The Economist’ [1]. Após a reportagem ‘É hora de ir embora’, que aborda temas como Economia, Corrupção, Amazônia e perspectivas de futuro para o Brasil, a Secom postou em suas redes sociais cerca de 23 mensagens contendo acusações contra a revista [2]. Dentre as acusações feitas pela secretaria à revista estão a produção de narrativa ‘falaciosa, histriônica e exagerada’ do país´[3], apologia ao homicídio do presidente quando usa termo que aborda sua derrota nas urnas [4] e ‘jornalismo militante, antidemocrático e irresponsável para ‘atacar o presidente da República e influenciar os rumos da política no país’ [5]. Ao criticar a revista, a Secom distorce o texto e se baseia na tradução literal do trecho segundo a qual ‘A prioridade mais urgente é eliminá-lo’, quando a publicação original afirma ser preciso retirar Bolsonaro do poder por meio do voto [6]. Especialistas afirmam que os constantes ataques à veículos de comunicação e a jornalistas feitos pelo governo federal ferem a liberdade de imprensa garantida pela constituição e causam desinformação [7].
Leia análise sobre como o ódio a imprensa é mobilizado como estratégia política.