O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) alega ‘indisponibilidade de recursos’ e suspende atividade de brigadistas no combate a incêndios florestais [1]. Neste dia, o diretor de proteção ambiental do Ibama, Olímpio Ferreira Magalhães [veja aqui] ordena, por meio de ofício, que os brigadistas vinculados ao Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) retornem às suas bases a partir do dia seguinte. A suspensão é endossada pelo diretor de planejamento do Ibama, Luis Carlos Hiromi Nagao [2] [veja aqui], que diz haver ‘indisponibilidade recursos financeiros para o fechamento do mês corrente’ [3]. A decisão paralisa as atividades de cerca de 1.400 brigadistas de todo o país [4], em meio a incêndios sem precedentes na Amazônia e no Pantanal [5] [6]. No dia seguinte, o Ibama justifica a suspensão por dificuldade de liberação de verba da Secretaria do Tesouro Nacional, não sendo possível prosseguimento das atividades por conta de pagamentos atrasados na ordem de R$ 19 milhões [7]. Nesse mesmo dia, o Ministério da Economia faz um repasse de R$ 16 milhões ao Ministério do Meio Ambiente.Metade desse valor é destinada ao Ibama e a outra metade ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) [8] [veja aqui]. Após o repasse, o presidente do Prevfogo, setor do Ibama de combate a incêndios, Ricardo Vianna Barreto, determina o retorno das atividades [9]. O vice-presidente Hamilton Mourão defende que a situação, então, já estaria normalizada e que um repasse de mais de R$ 130 milhões seria feito à pasta [10].
Veja a situação dos brigadistas em video