O presidente Jair Bolsonaro afirma que ‘quem tomou Coronavac está morrendo’ durante uma entrevista à uma rádio de Cuiabá [1]. Segundo ele, as pessoas estão morrendo porque acreditaram nas palavras do governador de São Paulo, João Dória [2]. Segundo especialistas, a Coronavac, assim como as outras vacinas, não têm 100% de eficácia contra a covid-19 [3], mas evita casos graves [4]. Na ocasião, o presidente também afirma que discute o fim da obrigatoriedade de máscaras [5] e volta a defender o tratamento precoce [6], como faz desde o início da pandemia [veja aqui], apesar da falta de comprovação científica [7]. O presidente travou diversos embates com Dória, satirizando a eficácia da Coronavac [veja aqui], afirmando que não compraria a vacina chinesa [veja aqui], comemorando a suspensão [veja aqui] dos testes com a vacina [veja aqui] e desautorizando a compra dos imunizantes [veja aqui]. Bolsonaro desacredita vacinas [veja aqui], já disse que a vacinação não seria obrigatória [veja aqui] e que não se responsabilizaria se pessoas virassem ‘jacarés’ quando elencou os efeitos colaterais das vacinas [veja aqui]. Mensagens propagadas por Bolsonaro e seus seguidores em redes sociais contrárias à Coronavac disseminaram dúvidas e atrasaram o desenvolvimento da vacina [veja aqui]. O Ministério da Casa Civil preparou um documento para que o governo se defenda na CPI da covid-19 [veja aqui], citando negligência do governo em adquirir a Coronavac [veja aqui], o descrédito a eficácia da vacina chinesa [veja aqui] [veja aqui] e a promoção do tratamento precoce sem evidências científicas pelo governo [veja aqui] [veja aqui].