Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Mesmo com desafios impostos pela pandemia, Brasil não aumentou verba para educação no período

Tema(s)
Educação, Orçamento
Medidas de estoque autoritário
Ataque a pluralismo e minorias

O Brasil não aumentou investimento em educação no ano da pandemia de covid-19, concluiu relatório da OCDE [1]. No primeiro ano pandêmico no país, não houve acréscimo na verba destinada à escolas pelo governo Bolsonaro [2]. Entre 43 países pesquisados no relatório ‘Education at a Glance 2021’, cerce de 33 elevaram o orçamento para ao menos alguma das etapas da educação básica [3]. Os acréscimos fiscais realizados possibilitaram a contratação de mais professores, a construção de mais salas de aula e a melhoria na infraestrutra de internet e no acesso digital dos alunos às aulas [4]. O Brasil, porém, está no percentual restante que não designou mais recursos para a área ano passado [5]. Houve uma única iniciativa do Ministério da Educação (MEC) para a educação básica brasileira sobe o impacto da covid-19, o incremento de R$ 600 milhões ao programa ‘Dinheiro na Escola’, apesar da verba total do projeto em 2020 (R$ 1,7 bilhões) ser a menor desde 2015 [6]. Além disso, o governo federal não utilizou verba de R$ 220 milhões destinada a levar internet para escolas públicas [veja aqui], confirmando o posicionamento contrário do presidente à suspensão das aulas e à ausência de apoio financeiro para o ensino público de estados e municípios [7]. Outra constatação do estudo foi a taxa brasileira de adultos entre 25 e 34 anos que não concluíram o ensino médio (17,8% em 2020), acima da média do grupo dos países analisados (15,1%) [8].

Saiba mais sobre Leia a íntegra do relatório que consolidou tais dados com a ONG parceira na publicação.

17 set 2021
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