Bolsonaro volta a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros enquanto convoca seus seguidores para as manifestações e passeatas no 7 de setembro, dia da Independência do Brasil [1]. Além de declarações contra seu adversário na corrida da eleição presidencial, Bolsonaro diz que o STF o tirou o direito de governar na pandemia e que não fez nada de errado quantos às medidas de saúde pública na época [2]. No período, o presidente não só declarou abertamente apoio a remédios ineficazes contra a covid-19 [veja aqui], como também tomou medidas que destimulavam a vacinação [veja aqui] e promovia argumentos para as pessoas desconfiarem da procedência da vacina [veja aqui], além de atrasos na compra e na entrega das injeções [veja aqui]. Houve também outros ataques à Suprema Corte, alegando que a sua atuação é uma ‘ditadura das canetas’ [veja aqui], que seus membros fazem censura [veja aqui], além ofensas abertas aos ministros que a compõe [veja aqui] [veja aqui]. No 7 de setembro deste ano, Bolsonaro se vale de ato oficial e faz discurso de campanha, fala machista e ofende adversários [veja aqui] e diz que ‘a história pode se repetir’ ao citar momentos de ruptura democrática [veja aqui].