Governo federal exonera o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz Filgueiras de Azevedo, que não foi avisado com antecedência da demissão e teve conhecimento a partir de publicação no Diário Oficial. O Filgueiras de Azevedo vinha combatendo o esvaziamento institucional e orçamentário do órgão. O CNPq recentemente havia perdido prestígio institucional, quando foi rebaixado hierarquicamente: o presidente do CNPq deixou de despachar diretamente com a secretaria-executiva da pasta e a interlocução passou a ocorrer com a Coordenação de Gestão de Agências. Já pelo lado orçamentário, os valores direcionados ao fomento de projetos foi reduzido em 2019 de R$ 127 milhões para R$ 16 milhões [1]. Em reação, a Associação dos Servidores do CNPq emitiu nota demonstrando surpresa e preocupação com a exoneração, ao reforçar o esvaziamento do órgão [2].
Leia a análise que explica detalhadamente o esvaziamento do CNPq durante o primeiro ano da gestão Bolsonaro.