André Mendonça, então Advogado Geral da União (AGU), é indicado como novo Ministro da Justiça, após demissão de Sérgio Moro [veja aqui]. Sua posse, que deveria se dar junto com a de Alexandre Ramagem (que foi suspensa [veja aqui]), ocorre junto com a do novo AGU, José Levi [1]. Mendonça discursa afirmando ser um ‘servo’ do presidente Jair Bolsonaro, que seria um ‘profeta’. Também promete ‘atuação técnica’ e que aumentar o número de operação na Polícia Federal. Sobre a crise da covid-19, o ministro sinaliza posicionamento contra os governadores quando há conflito com a postura de Bolsonaro [2]. A expectativa é que Mendonça abra um canal maior de diálogo entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Executivo [3]. A posse conta com a presença do presidente da corte, Dias Toffoli, e do ministro Gilmar Mendes [4]; a escolha também é elogiada pelos ministros Ricardo Lewandowski [5] e Luís Roberto Barroso [6]. Mendonça, que também é pastor na Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, é cotado desde já para ser ministro no STF, onde Bolsonaro afirmar querer alguém ‘terrivelmente evangélico’ [7]. Alberto Fraga, deputado do DEM e amigo de Bolsonaro, por sua vez, afirma que Mendonça teria dificuldades na área de segurança pública por não saber ‘quantas balas tem um revólver 38’ [8].