Ministro da Educação intervém na nomeação de reitores de institutos federais do Rio Grande do Norte [veja aqui] e de Santa Catarina. No Instituto Federal de Santa Cataria, portaria assinada pelo Ministro da Educação [1] indica o professor Lucas Dominguini para exercer o cargo de reitor pro tempore. O sítio eletrônico da instituição, no entanto, alega que Dominguini teria confirmado sondagem pelo MEC, mas abdicara da indicação, e que estariam em andamento tratativas com o Ministério da Educação para tornar a nomeação sem efeito [2]. As medidas foram recebidas com duras críticas por entidades sindicais [3] e organizações da sociedade civil [4]. Após o declínio de Dominguini, o MEC nomeia André Dala Possa como reitor do IFSC, segundo colocado nas eleições universitárias. A justificativa apresentada pelo MEC para não nomear o primeiro colocado, Maurício Gariba Júnior, é de que esse seria investigado em processo administrativo domiciliar. Assim, Dala Possa fica no cargo até que o processo envolvendo Gariba Júnior seja concluído, segundo nota divulgada pelo Ministério da Educação [5]. Em 02/06 a MP 914, responsável por alterar o processo de escolha dos reitores universitários – conferindo maior ingerência do Executivo nas escolhas, é rejeitada pelo Congresso Nacional e perde sua validade [6].
Leia a análise sobre a alteração no processo de escolha de reitores de universidades e institutos federais promovida pelo governo Bolsonaro.