Ao anunciar que o Ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, assinaria novo protocolo sobre o uso da cloroquina [veja aqui], Jair Bolsonaro diz que não há obrigação da prescrição do medicamento, apenas liberdade para fazê-lo. ‘Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína’, completa [1]. Após politizar a questão, o presidente também critica o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), opositor das medidas do governo federal durante a pandemia [2]. Por outro lado, reconhece que são incertos os efeitos do medicamento e que, no futuro, a comunidade médica pode comprovar sua ineficácia no tratamento da covid-19 [3]. No dia da fala, o país supera, pela primeira vez, a marca de mil mortes, o que equivale a um óbito a cada 73 segundos [4]. Em 20/05, o presidente afirma que lamenta as mortes [5].
Leia a análise sobre o contexto da fala do presidente e outras frases polêmicas ditas em meio à pandemia.