Presidente Jair Bolsonaro nomeia comandante da Polícia Militar (PM) para a presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) [1]. A nomeação do coronel Giovanne Silva, da PM de Minas Gerais, acena para a tentativa de mobilização do presidente com partidos políticos do ‘centrão’, tendo em vista se tratar de indicação do deputado Diego Andrade (PSD) em negociação regida pelo presidente da sigla, Gilberto Kassab [2]. Em outra oportunidade, o governo já fez negociações para ocupação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por políticos do ‘centrão’ [veja aqui]. A mudança ocorre em contexto de crescente militarização da pasta da Saúde. Anteriormente, o ex-ministro Nelson Teich privilegiou a nomeação de militares em detrimento de servidores de carreira para os postos estratégicos no ministério [veja aqui]. Posteriormente, após a saída de Teich, o atual ministro interino, Eduardo Pazuello, nomeou mais 12 novos militares na pasta [veja aqui].