Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Bolsonaro acumulou pelo menos 5 atos de descrédito a recomendações médicas e sanitárias na primeira semana de maio, em meio à pandemia

Tema(s)
Distanciamento social, Negacionismo
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos

Como também no mês anterior [veja aqui], Bolsonaro cometeu atos que contrariam as recomendações sanitárias e científicas. No primeiro dia do mês, Bolsonaro disse que gostaria que todos voltassem a trabalhar, mas que a responsabilidade pelas medidas tomadas é dos governadores [veja aqui]. Em evento no Alvorada com agricultores, transmitido ao vivo, o presidente também voltou a dizer que medidas de isolamento social não foram efetivas para achatar a curva [veja aqui]. No dia seguinte, provocou aglomeração na cidade de Cristalina (GO) [veja aqui] e criticou quarentena, dizendo que seria ‘irresponsabilidade’ [1]. Em 03/05, ele participou de novo ato pró-governo e contra o Congresso e o STF e fez discurso aos aglomerados [veja aqui]. Em 07/05, marchou com ministros e empresários ao STF, ocasião em que transmitiu ao vivo discurso de preocupação com a estagnação econômica [2] [veja aqui]. No mesmo dia, anunciou pela primeira vez que faria churrasco no Planalto, em alusão a um clima de festa [veja aqui]. Entre 01 e 07/05, o número de infectados pela covid-19 subiu de 92.202 [3] para 135.773 [4] e as mortes somaram 9.190 pessoas [5], de acordo com dados das Secretarias Estaduais de Saúde.

Leia a análise sobre a falta de embasamento de discursos do presidente sobre, dentre outros tópicos, a pandemia.

07 maio 2020
Mês Filtros