Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) critica humorista por parodiar secretário da Cultura

Tema(s)
Cultura, Imprensa, Liberdade Artística, Publicidade e propaganda
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) utiliza seu perfil oficial no twitter para criticar o humorista Marcelo Adnet [1]. A manifestação oficial ocorre após o ator divulgar uma paródia que criticou o tom ufanista [2] da campanha do governo federal ‘Heróis Brasileiros’, campanha que contou com a atuação do secretário de Cultura, Mario Frias – que aparece em uma sala escura observando esculturas de figuras brasileiras e fazendo citações do hino nacional [3]. A peça humorística conta com crítica de Frias, que reage chamando Adnet de ‘palhaço decadente’ e ‘bobão’ [4]. Dias depois, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirma que a resposta ao Adnet foi um erro [5]. Não é a primeira vez que o canal oficial da Secom, órgão chefiado por Fabio Wajngarten [veja aqui], é utilizado para atacar opositores; a diretora cinematográfica Petra Costa também já foi alvo de críticas [veja aqui]. Em maio de 2020, o mesmo canal fez postagens elogiosas à ditadura militar [veja aqui] e utilizou jargão nazista em campanha do governo federal sobre a pandemia [veja aqui]. No mês seguinte, ameaçou cartunista e jornalista após charge crítica ao governo [veja aqui].

Veja as análises sobre o caso específico e uso político da Secom pelo governo Bolsonaro

05 set 2020
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