Como no mês anterior [veja aqui], o presidente da República, Jair Bolsonaro, descreditou recomendações médicas e sanitárias. Em 04/11 criticou as políticas de isolamento social adotadas desde o começo da pandemia e defendeu uma alegada dicotomia entre saúde e economia [1]. Em ocasições passadas, o presidente já havia afirmado suposta impossibilidade de conciliação entre medidas de saúde recomendadas e o desenvolvimento da economia [veja aqui], além de descreditar inúmeras vezes as medidas de distanciamento social adotadas [veja aqui]. Entre 01/11 e 07/11, o número de infectados pela covid-19 no país subiu de mais de 5,5 milhões [2] para mais de 5,6 milhões [3] e as mortes se aproximaram da marca de 162 mil pessoas [4], segundo dados do consórcio de veículos da imprensa.