O presidente Jair Bolsonaro aprova lei sobre o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) [1], porém veta artigo que tira a obrigatoriedade de prover acesso à internet em banda larga para ‘escolas públicas brasileiras, em especial as situadas fora da zona urbana (…) até 2024’ e artigo que incluía aplicar parte do arrecadado em inovações e serviços de telecomunicações em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano [2]. O presidente, através de mensagem oficial para a justificativa do veto, diz que fora orientado pelo Ministério da Economia e alega que reconhece ‘a boa intenção do legislador’, mas avalia que tal disposição ‘cria despesa pública sem apresentar (…) impacto orçamentário e financeiro’ [3]. O veto precisa ser analisado pelo Congresso Nacional, o qual pode mantê-lo ou derrubá-lo [4]. Em repercussão, nas redes sociais, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) diz que não vai ‘permitir esse retrocesso’ e a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (REDE), comenta que ‘mesmo com a dependência cada vez maior de um acesso a internet de qualidade, o governo aposta no quanto pior, melhor’.