Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Legislativo
Nível
Federal

Eduardo Bolsonaro aparece armado em gabinete presidencial, a despeito de legislação que proíbe a prática

Tema(s)
Controle de armas
Medidas de estoque autoritário
Legitimação da violência e do vigilantismo
Estado
Distrito Federal

O deputado federal e filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), aparece armado no gabinete presidencial [1]. Salvo situações excepcionais, não é permitido o transporte, guarda ou manuseio de qualquer tipo de arma de fogo nas instalações da presidência [2]. Nesta data, Eduardo publica foto em que é possível ver uma arma de fogo em sua cintura [3]. A foto é tirada durante uma visita a seu pai, realizada com seus irmãos Carlos, Flávio e Renan [4]. Diante da publicação, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) envia requerimento ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, questionando a presença do deputado armado no gabinete, por violar as regras de segurança [5]. Eduardo é defensor das políticas de flexibilização do porte e da posse de armas de fogo [6]. Dias após esta data, o deputado apresenta projeto de lei que busca facilitar a publicidade de armas de fogo em qualquer veículo de mídia por produtores e comercializadores de armas de fogo [7]. O parlamentar já foi cotado para ser indicado por seu pai como embaixador do EUA [veja aqui], já propôs uma ‘revisão histórica’ de livros didáticos que abordam a ditadura militar [veja aqui] e, em outras oportunidades, disse que ruptura institucional democrática não seria questão de ‘se’, mas de ‘quando’ [veja aqui].

Leia a coluna que analisa o fato de Eduardo Bolsonaro estar armado no gabinete presidencial.

03 dez 2020
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