O Ministério da Educação (MEC) opta por manter a data de aplicação do exame [1] e diversos estudantes são impedidos de realizar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), devido ao número de alunos nas salas atingir a capacidade máxima [2].O Enem ocorre a despeito da pressão de estudantes, pesquisadores e associações da área da Saúde para o seu adiamento [3]. A redução da capacidade de alunos por sala faz parte do protocolo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), orgão responsável pela aplicação da prova, como um dos meios de prevenção contra a covid-19. Os casos são registrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo [4]. Enquanto aguardam sua vez para entrar nas salas, estudantes são pegos de surpresa pelo aviso da lotação e informados que só poderiam realizar a prova no mês seguinte [5]. Alguns candidatos inclusive chegaram a registrar boletim de ocorrência após terem sido impedidos de fazer o exame [6]. Desde meados de 2020 o Ministério da Educação tem feito campanha para manutenção da data do exame [veja aqui], [veja aqui]. Em estados como Rio Grande do Sul [7] e São Paulo [8], a Justiça Federal negou pedidos de adiamento da prova. Segundo infectologistas, que recomendaram a suspensão do Enem, é impossível garantir segurança total já que o exame mobiliza milhões de pessoas em todo o país, deixando candidatos fechados em uma sala durante horas [9].
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