O presidente Jair Bolsonaro autoriza o emprego das Forças Armadas no Estado do Amazonas [1]. O decreto amplia a presença de militares no estado do Amazonas [2] e insere-se na Operação Samaúma [veja aqui], autorizada pelo Ministro da Defesa em junho [3]. A medida é uma resposta ao recorde de alertas de desmatamentos de junho [4], mas, na prática, a presença militar nessas regiões retira poderes de orgãos especialistas no assunto como o Ibama e do Instituto Chico Mendes (ICMBIO) e aumenta o do Conselho Nacional da Amazônia Legal [5], comandado pelo vice presidente, Hamilton Mourão [veja aqui]. A presença de militares na região amazônica também t ocorre pelo emprego frequente da Força Nacional de Segurança Pública em operações do Ibama [veja aqui] e em terras indígenas [veja aqui].
Leia análise de ambientalistas sobre a militarização da Amazônia.