Em um cenário de falta de recursos, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) usa seus brigadistas para proteção de suas sedes, equipamentos e bens apreendidos [1]. O ICMBio pertence ao Ministério do Meio Ambiente e é responsável por fiscalizar unidades de conservação do país [2]. Os funcionários responsáveis por ações de fiscalização e proteção de florestas estão deslocados em serviços de segurança, mas o instituto nega que haja desvio de função [3]. Os funcionários também são alvos de episódios recentes de violência [4], como envolvendo a terra indígena Yanomami [5], alvo de garimpo ilegal [veja aqui]. O enfraquecimento na proteção ambiental pode ser percebido pela redução em mais de 100 milhões do orçamento de fiscalização ambiental do Ibama e do ICMBio [veja aqui] [veja aqui], pressões políticas contrárias a publicações científicas [veja aqui], negligências a metas de combate à desmatamento [veja aqui] e possibilidade de fusão entre os órgãos [veja aqui]. Em abril, durante a cúpula do clima, Bolsonaro prometeu zerar o desmatamento ilegal até 2030 [veja aqui], entretanto, no dia seguinte, foi aprovado o menor orçamento do século XXI para o Ministério do Meio ambiental [veja aqui]. No mesmo cenário de escassez de recursos, o Ibama, órgão responsável pela prevenção e combate a incêndios, é notificado pelo Corpo de Bombeiros por falhas no sistema conta incêndios da sede em Brasília, como extintores venciods e armazenamento incorreto de armas e munições [6].