Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Estadual

Após morte de PMs, entidades denunciam ‘caçada’ contra ciganos

Tema(s)
Raça e etnia, Segurança pública
Medidas de estoque autoritário
Legitimação da violência e do vigilantismo
Estado
Bahia

Policiais Militares do município de Vitória da Conquista (BA) são denunciados pelo Instituto Cigano do Brasil e outras entidades da sociedade civil por invasões de casas e pelo do assassinato de 8 ciganos da mesma família [1]. Apuração da imprensa desta data relata que as violências ocorrem após a morte do soldado Robson Brito de Matos e do tenente Luciano Libarino Neves que atuavam à paisana para obter informações sobre um grupo de ciganos suspeitos de invadir um lote quando foram assassinados, [2]. A Polícia Civil qualificou pelo menos 11 membros da mesma família como suspeitos de participarem da situação [3]. Apesar da violência dos ataques contra os ciganos, Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que ‘pauta suas ações dentro da legalidade’ [4] e que está à disposição para recepcionar qualquer tipo de denúncia sobre má conduta policial por meio da corregedorias [5].
Durante o governo de Bolsonaro, já houveram incentivos e medidas que dão suporte a letalidade policial como elogios a policiais que mataram em serviço [veja aqui]. A violência da polícia militar (PM) não é excluisividade da Bahia: recentemente, a PM do Amazonas matou ao menos sete pessoas também em represália a assassinato de sargento [veja aqui]. Segundo entidade especializada em segurança pública, o patamar de mortes em ações policiais ocorridas em 2019 foi o maior desde o início do monitoramento realizado, em 2013 [veja aqui].

Leia entrevista sobre os altos índices de letalidade e vitimização da policia no Brasil.

03 ago 2021
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