Coronel da Polícia Militar de São Paulo, Marcos de Castro Simanovic, é nomeado chefe substituto do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) [1]. Pelo regimento, Simanovic fica no cargo como presidente-substituto pelo prazo de 30 dias e, se nenhuma nova nomeação for feita neste período, torna-se presidente interino [2]. Simanovic atua na diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio e passa a acumular os dois cargos [3]. O coronel atuou diretamente para cancelar processos concluídos de autuações ambientais contra infratores, questionando pareceres de áreas técnicas do próprio ICMBio [4]. No órgão desde maio de 2019, Simanovic faz parte do processo de militarização de cargos que tem ocorrido durante o governo Bolsonaro [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui]. O número de militares da ativa em exercício de funções no governo federal subiu 122% desde a eleição de Bolsonaro em 2018, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU) [veja aqui].
Leia análises sobre o retorno dos militares ao meio ambiente e a militarização da pauta ambiental desde 2019.