Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

PGR ataca relatório que aponta alinhamento entre o presidente e o ex Procurador-Geral da República

Tema(s)
Posicionamento político, Transparência
Medidas de estoque autoritário
Redução de controle e/ou centralização

Procurador Geral da República, Augusto Aras, fala que relatório da organização Transparência Internacional é um ataque irresponsavél [veja aqui], e afima exercer um cargo juridico e não politico, como forma de negar apoio ao presidente Jair Bolsonaro [1]. De acordo com o procurador, a pesquisa é ‘subjetiva’, ‘ultrapassada’ e um ‘desserviço à população’ [2]. Em nota emitida pela Procuradoria Geral da República (PGR), Aras declara que seu trabalho respeita a Constituição e o devido processo legal [3]. Contudo, o que o relatório destaca é uma contração da ação da instituição nos atos de controle do governo [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui] e demostra uma preocupação com o ‘engavetamento’ das provas reunidas na Comissão Parlamentar de Inquérito da covid-19, que até agora não há denuncia formalizada contra as autoridades do governo [4] [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui]. O relatório também aborda a substituição das Forças Tarefas (FTs) do Ministerio Público (MP) pelos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado [veja aqui], sem a realização de um debate ou estruturação de um plano; sobre esse ponto Aras diz que a antiga forma de organização era precária e a reforma é apenas uma tentativa de institucionalizar o trabalho de procuradores em grandes investigações [5].

Veja outros momentos em que Augusto Aras foi apontado como apoiador do presidente Bolsonaro, e assista o debato do estudo “Advocacia Geral da União e Procuradoria Geral da República no embate entre Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal“, organizado pela Fundação Gertúlio Vargas de São Paulo.

26 jan 2022
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