Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Bolsonaro defende armamento de população civil contra ‘ditadores’ e contra a ‘comunização’ do país

Tema(s)
Controle de armas, Eleições
Medidas de estoque autoritário
Legitimação da violência e do vigilantismo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, defende em discurso que a posse e o porte de armas pela população civil servem como prevenção a ditadores e afirma querer que ‘todo cidadão de bem possua sua arma de fogo para resistir, se for o caso, à tentação de um ditador de plantão’ [1]. Na mesma fala, Bolsonaro associa a população civil armada a um possível reforço às Forças Armadas contra o que chama de ‘ameaça interna de comunização’, sob a justificativa de que ‘para vocês, família brasileira, a arma de fogo é uma defesa da mesma e é um reforço para as nossa Forças Armadas porque o povo de bem armado jamais será escravizado’ [2]. No discurso, o presidente ainda propaga o descrédito ao sistema eleitoral e diz que o governo federal ‘não aceita provocações’ [3]. Em outras oportunidades, Bolsonaro já defendeu o uso de armas de fogo para garantir a democracia no país [veja aqui]. Durante o seu governo, o número de armas com registro ultrapassou 1,3 milhão [veja aqui] e dobrou a quantidade de pistolas liberadas pela Polícia Federal (PF) [veja aqui].

11 maio 2022
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