Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Bolsonaro minimiza tortura durante a Ditadura Militar e não cita mortes

Tema(s)
Ditadura e memória, Posicionamento político
Medidas de estoque autoritário
Ataque a pluralismo e minorias

O presidente da República, Jair Bolsonaro, admite que aconteceu ‘coisa errada’ durante a Ditadura Militar, mas não fala sobre as pessoas que foram mortas e gravemente torturadas pelo regime [1]. Em entrevista a um canal do Youtube, o presidente diz: ‘teve coisa errada? Ninguém vai negar que teve. Cascudo, tapa ou afogamento, ninguém vai negar que teve isso. Mas do lado de cá nós sofremos também’ [2]. Bolsonaro é apoiador da ditadura [3], o que ficou demonstrado em outras ocasiões, como quando mudou os integrantes da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, justificando que ‘mudou o presidente, agora é o Jair Bolsonaro, de direita. Ponto final’ [veja aqui]. A mesma demonstração ocorreu também quando o presidente elogiou, em viagem ao Paraguai, o ditador Alfredo Stroessner, além dos generais que presidiam o Brasil durante a ditadura [veja aqui]; bem como quando determinou que a data do golpe militar no Brasil seja ‘devidamente comemorada’ [veja aqui]; e quando chamou o coronel Carlos Brilhante Ustra, chefe do departamento de repressão política da ditadura brasileira, DOI-CODI, de ‘herói nacional’. Ustra foi responsável pela morte de pelo menos 45 pessoas e pela tortura sofrida pela ex-presidente Dilma Rousseff [veja aqui].

Veja vídeos em que Bolsonaro realiza falas contrárias aos Direitos Humanos

13 ago 2022
Mês Filtros