Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Eduardo Pazuello, ex-ministro da saúde, defende protocolo brasileiro sobre tratamento precoce para representate da OMS, apontam documentos

Tema(s)
Administração, Negacionismo, Posicionamento político, Relações internacionais
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos

Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, em reunião com representante da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) [1], defende o protocolo de ‘tratamento precoce’ contra à covid-19 e diz que o uso dos fármacos diminuiu em 70% a proporção de óbitos no Brasil [2]. A defesa do ministro foi registrada em circular telegráfica reservada feita pelo Itamaraty, acessada pelos integrantes da CPI da covid-19 em junho de 2021 [3]. Apesar da falta de comprovação científica do ‘kit covid’ [4], ou ‘tratamento precoce’, o governo brasileiro insiste na recomendação desses medicamentos [veja aqui] [veja aqui], privilegiando seu fornecimento em detrimento do ‘kit intubação [veja aqui], recomendando a distribuição a indígenas [veja aqui], e culpabilizando a não adoção de ‘tratamento precoce’ como responsável pelo colapso sanitário em Manaus [veja aqui]. O Ministério da Casa Civil preparou um documento para que o governo se defendesse na CPI da covid-19 [veja aqui], elencando a promoção do tratamento precoce sem evidências científicas pelo governo [veja aqui] [veja aqui] – que tentou ser escondida pelo Ministério da Saúde [veja aqui] – e a ineficiência em prover um combate eficaz a covid-19 [veja aqui] [veja aqui]. Desde o início da pandemia, Bolsonaro fez média de um post por semana em defesa dos remédios [veja aqui] e descreditou recomendações médicas e sanitárias de forma sistemática [veja aqui].

Leia mais sobre a ineficácia dos remédios do ‘kit covid’ e a tentativa de esconder o apoio governamental a eles.

16 out 2020
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