Durante transmissão nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirma que não irá responder perguntas sobre as denúncias de corrupção pelo Ministério da Saúde (MS) [1] [veja aqui] encaminhadas a ele em uma carta da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 [2]. A carta pede esclarecimentos sobre a denúncia do deputado Luis Miranda (DEM-DF), que afirmou ter comunicado Bolsonaro sobre irregularidades nas negociações da vacina Covaxin [3]. Na ocasião, o presidente também se refere de maneira pejorativa à CPI [4] ao dizer que seus membros são ‘picaretas’ [5], e nega as acusações de corrupção na aquisição de vacinas [6] [veja aqui]. Os ataques à CPI por Bolsonaro são frequentes [veja aqui] [veja aqui]; ele acusa os membros da CPI de tentarem retirá-lo do cargo [veja aqui], sugere se tratar de perseguição política [veja aqui] e um conflito desnecessário . Além disso, também já chamou o presidente e o relator de ‘patifões’ [veja aqui]. A CPI da covid-19 investiga diversas irregularidades do governo no combate à pandemia de covid-19, como a negligência em compras de vacina [veja aqui]. No dia 02/07/2021, a ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, autorizou abertura de inquérito contra Bolsonaro para apurar suposta prevaricação no caso da Covaxin [7].