Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registra 2º ano com maior desmatamento na Amazônia desde 2015

Tema(s)
Administração, Meio Ambiente
Medidas de estoque autoritário
Redução de controle e/ou centralização

Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), registra segundo maior índice de desmatamento na Amazônia desde 2015, dado o enfraquecimento de regulamentações e fiscalizações ambientais [1]. O desmatamento acumulado entre agosto de 2020 e julho deste ano na região foi o segundo maior do governo Jair Bolsonaro e o terceiro maior da série histórica, iniciada em 2015 [2]. De junho para julho de 2021 foi registrado na área da Amazônia Legal o crescimento de 33,4% na área degradada [3]. A área desmatada de agosto de 2020 a julho deste ano foi de 8.712 km² ficando atrás apenas dos 9.216 km² desmatados entre agosto de 2019 e julho do ano passado, considerando a série histórica de dados do desmatamento iniciada em 2015 [4]. Segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 61% da devastação registrada neste período ocorreu em terras privadas ou sob diferentes estágios de processos de posse, e o restante foi registrado em Assentamentos (22%) e Unidades de Conservação (13%), enquanto 2% ocorreram em Terras Indígenas [5]. No Brasil e no exterior, a gestão Bolsonaro tem sido alvo de críticas por causa da alta do desmatamento e do número de incêndios [6]. A atual gestão do governo federal vem tomando medidas para aumentar a exploração em áreas de proteção ambiental através de diversos decretos presidenciais [veja aqui], além de estimular a grilagem de terras e o desmatamento na Floresta Amazônica [veja aqui].Especialistas apontam que a região do Xingu teve o primeiro semestre com as piores taxas de desmatamento em três anos.

Leia sobre o avanço do desmatamento na Amazônia.

06 ago 2021
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