Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Ancine nega pedidos feitos pela produtora e filme ‘Marighella’ tem estreia cancelada no Brasil

Tema(s)
Cultura, Ditadura e memória, Liberdade Artística
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos

A estreia do filme ‘Marighella’, prevista para o Dia da Consciência Negra, é cancelada [1] após a Agência Nacional do Cinema (Ancine) negar dois pedidos feitos pela produtora: o primeiro solicitava que a Ancine esclarecesse se o valor gasto pela produtora na produção do filme se adequava a um edital de complementação do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA); o segundo pedia o adiantamento para a comercialização do filme, antes da assinatura do contrato com o FSA, em razão da demora nos trâmites [2]. O filme conta a história de um guerrilheiro de esquerda, Carlos Marighella, que lutou contra a ditadura militar no Brasil e estreou em fevereiro no Festival de Berlim com aplausos [3]. A medida foi comemorada pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro [4]. Em novembro, durante lançamento do filme em Portugal, Wagner Moura denuncia censuras à arte e às produções culturais por parte do governo [5] e afirma que continuará lutando para garantir a estreia do filme no Brasil [6]. Artistas e políticos também falam em censura e perseguição por parte do governo [7]. Moura afirma que, apesar de não haver nada de errado na deliberação da Ancine, acredita que a decisão teria sido outra em um outro ambiente político [8] e, em 2020, diz estar frustrado pelo filme ainda não ter sido estreado. A nova data de estreia estava marcada para maio, mas precisou ser adiada em razão da pandemia do coronavírus [9]. Em dezembro, a Ancine veta a exibição de filme brasileiro inscrito no Oscar com a atriz Fernanda Montenegro que seria transmitido apenas aos funcionários [10]. Outras interferências do governo ocorrem nas produções culturais, como as ameaças de Bolsonaro de extinguir a Ancine se não puder filtrar as produções [veja aqui], o pedido do Itamaraty de retirar filme de festival internacional [veja aqui] e as críticas da agência de comunicação do governo ao documentário indicado ao Oscar da cineasta Petra Costa [veja aqui].

Leia as análises sobre os motivos do cancelamento da estreia do filme, mudanças na Ancine que agravam os problemas na área cultural e a sombra da censura por parte do governo

12 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos anuncia que memorial sobre ditadura e direitos humanos será descontinuado

Tema(s)
Ditadura e memória, Liberdade Acadêmica
Medidas de estoque autoritário
Violação da autonomia institucional
Estado
Minas Gerais

Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH), Damares Alves, anuncia que o Memorial da Anistia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em obras, será descontinuado [1]. Damares afirma ainda que os anistiados não gostariam de um museu, e sim prefeririam indenizações em dinheiro [2]. A construção do memorial se iniciou no governo do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva após condenação do Estado Brasileiro pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Gomes Lund, visando reparar violações de direitos humanos cometidas pelo país durante o período ditadura militar [3]. A promoção e preservação da memória no período autoritário é de reconhecida importância para a consolidação da democracia em países que passaram por regimes de exceção; a missão do projeto brasileiro é a preservação da memória da repressão política e da luta pela democracia [4]. Nas suas instalações, seria possível consultar arquivos, processos e obras nacionais e internacionais sobre temas como resistência política, protagonismo da sociedade civil, redemocratização, direito à verdade, à memória e à justiça [5]. Em outras oportunidades, Damares criticou os trabalhos da Comissão de Anistia [veja aqui] e editou portarias para alterar sua estrutura [veja aqui]. Já o presidente Bolsonaro determinou ‘comemorações devidas’ ao golpe de 1964 [veja aqui] e defendeu a ditadura militar em discurso na ONU [veja aqui], enquanto a Caixa Cultural cancelou peça infantil com temática de repressão e ditadura [veja aqui].

Leia análises sobre a relação do memorial com a memória coletiva da ditadura, a importância de museus para os direitos humanos e o cumprimento da sentença do caso Gomes Lund

12 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Ancine cancela exibição de filme brasileiro aos seus servidores

Tema(s)
Liberdade Artística
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos
Estado
Rio de Janeiro

Mensalmente, os servidores da Ancine organizam a exibição de um filme nacional e realizam debate com membros da produção, porém a Secretaria de Gestão Interna da agência decide vetar a exibição do filme ‘A Vida Invisível’ nesta data [1]. A Secretaria informa que é inviável a reprodução do filme, pois o projetor da sala de exibição está quebrado; no entanto, o funcionário responsável pela manutenção do local afirma que não há nenhum problema técnico com o aparelho [2]. O filme foi indicado para disputar o Oscar de 2020 e uma das atrizes de seu elenco é Fernanda Montenegro, que foi reconhecida como crítica ao governo Bolsonaro depois que posou para a revista Quatro Cinco Um vestida como uma bruxa com uma fogueira de livros [3], em referência à censura na bienal de livros do Rio de Janeiro [veja aqui]. À época, a atriz foi duramente criticada por Roberto Alvim, diretor da Funarte e aliado ao presidente [4], que posteriormente se tornou Secretário da Cultura [veja aqui]. Karim Aïnouz, diretor do filme, declara que é um caso de censura, pois o órgão não justificou o motivo real da suspensão e retirou os cartazes da produção das paredes da Ancine [5]. Apesar do cancelamento, o longa é projetado na Cinelândia para 500 pessoas em sessão aberta [6]. Funcionários da Ancine produzem documento questionando o cancelamento da sessão e a remoção de cartazes de filmes nacionais da sede [veja aqui] [7]. Em outros momentos, o presidente Jair Bolsonaro ameaçou extinguir a Ancine se não pudesse filtrar as produções [veja aqui] e a cineasta Petra Costa é chamada de ‘militante anti-Brasil’ pela Secom [veja aqui].

Leia a análise sobre as medidas tomadas pelo governo na Ancine e qual o impacto das políticas adotadas para o cinema.

12 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Itamaraty pede retirada de filme de festival internacional

Tema(s)
Cultura, Liberdade Artística, Relações internacionais
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos

Diplomacia brasileira solicita que organização do 8º Festival de Cinema do Brasil, ocorrido em Montevidéu, não exiba documentário ‘Chico: Artista Brasileiro’ sobre a vida e carreira de Chico Buarque de Hollanda, cantor, compositor e afeto declarado do ex-presidente Lula [1]. Após o caso, considerado como censura pela produtora do filme, deputados protocolam requerimento na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional exigindo explicações por parte do ministro das relações exteriores [2]. O Itamaraty afirma que sua atuação se limitaria a indicar sugestões de produções a serem rodadas no festival, e que a seleção dos filmes seria de responsabilidade dos produtores do evento. Depois da repercussão, o documentário é convidado para encerrar a programação do festival [3]. Entre outras posições da diplomacia brasileira que geraram grande reação, estiveram também episódios quando o Itamaraty teria oficialmente orientado diplomatas de que a compreensão sobre gênero seria apenas baseada na noção de sexo biológico [veja aqui] e quando teria censurado informações sobre a política de gênero que embasa a posição do governo na ONU até 2024 [veja aqui]. Em fevereiro do ano seguinte, a agência de comunicação do governo federal critica nas redes sociais a cineasta Petra Costa e seu documentário indicado ao Oscar sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff [veja aqui].

Leia análise que explica a posição do atual ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, na história da diplomacia brasileira, e lista de embaixadas brasileiras que foram fechadas pelo governo Bolsonaro.

13 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Caixa Cultural cancela eventos e espetáculos com temática LGBT e democracia

Tema(s)
Cultura, Gênero e orientação sexual, Liberdade Artística, Posicionamento político
Medidas de estoque autoritário
Ataque a pluralismo e minorias

No mês de setembro, a Caixa Cultural – programa de centros culturais vinculados à empresa pública Caixa [1] – promove o cancelamento de eventos e espetáculos com temática LGBT e democracia [2]. Dentre eles, estão três eventos que ocorreriam no Rio de Janeiro e um em Brasília. No Rio, ocorreriam mostra da cineasta Dorothy Arzner que discutiria temas feministas e homossexualidade [3]; o ciclo de palestras ‘Aventuras do Pensamento’ sobre democracia, história, ciência e ambiente [4], cuja justificativa para o cancelamento seria a mudança de títulos das palestras sem aviso prévio [5] [6]; e a peça ‘Lembro Todo Dia de Você’ sobre as lembranças de um personagem homossexual e soropositivo, com cenas de beijos entre homens [7] – que acaba ocorrendo em novembro [8]. A peça ‘Gritos’, em Brasília, que aborda questões de identidade de gênero e tem entre as personagens uma travesti, deixou de se apresentar após questionamentos da Caixa [9]. Vale notar que, no mesmo mês, a Caixa cria regras para avaliar os projetos culturais e inclui a verificação de posicionamento político de artistas [veja aqui] e cancela uma peça infantil com temática de repressão e ditadura [veja aqui]. Além disso, outros cancelamentos ocorrem, como a apresentação de cantora transexual em Parada LGBT , uma peça de teatro com cena de nudez [veja aqui] e o show de BNegão [veja aqui].

Leia as análises sobre a censura que corrói a arte no Brasil, as estratégias do governo Bolsonaro nas produções culturais e as medidas que podem ser tomadas em caso de cancelamento.

13 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo, Legislativo
Nível
Federal

Lei amplia permissão de armazenamento de armas na área rural, antes permitido só na sede da propriedade e agora em qualquer ponto da extensão do terreno

Tema(s)
Controle de armas, Segurança e meio ambiente, Segurança pública
Medidas de estoque autoritário
Legitimação da violência e do vigilantismo

O presidente Jair Bolsonaro sanciona sem vetos a Lei 13.870/2019 [1], aprovada no dia anterior pelo Congresso Nacional [veja aqui], a qual altera o Estatuto do Desarmamento [2] e amplia o conceito de residência nas áreas rurais para a extensão de todo o imóvel [3]. Assim, se antes o uso de armas era restrito a sede da fazenda, com a nova lei o proprietário e o gerente da propriedade estão autorizados a andar armados pela área total do imóvel [4]. De autoria do senador Marcos Rogério (DEM/RO), a nova lei acompanha uma série de medidas do governo federal para a flexibilização do Estatuto do Desarmamento e expansão do porte de armas iniciada em janeiro pelo Decreto 9.685 [veja aqui]. Em maio são publicados os Decretos n. 9.785/2019 [veja aqui] e 9.797/2019 [veja aqui] que já previam a ampliação da posse de armas em área rural. Em junho, outros quatro decretos [veja aqui] e um projeto de lei (PL3723) do Executivo dão continuidade às alterações do Estatuto do Desarmamento [5]. O texto da nova lei, inclusive, é idêntico a conteúdos previstos no Decreto 9.785/2019 [6] e no PL 3723 [7]. A alteração é vista por especialistas como potencial agravante da violência no campo e das dificuldades para fiscalização de armas ilegais [8]. Dois meses depois, o presidente dá continuidade a agenda armamentista e promete projeto de lei para conferir garantia absoluta aos proprietários de áreas urbanas e rurais contra invasores [veja aqui].

Leia análises sobre o histórico de decretos para flexibilização do controle de armas, a relação entre acesso a armas e violência e a influência do Legislativo na pauta armamentista.

17 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Estadual

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, defende fim da visita íntima a presos

Tema(s)
Prisões, Sistema penal e socioeducativo
Medidas de estoque autoritário
Ataque a pluralismo e minorias
Estado
Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, durante encontro nacional de delegados de departamentos de homicídios defende o aumento de pena para casos de crime organizado e se opõe ao direito das pessoas presas à visita íntima, a qual chama de ‘liberdade sexual’ [1]. O direito à visita íntima está previsto na Lei de Execução Penal e em resolução do Conselho de Política Criminal Penitenciária [2], a qual entre suas diretrizes determina que seja garantida tanto em unidades masculinas, como femininas a visita íntima com uma frequência mínima de uma vez por mês [3]. No Rio de Janeiro, as unidades prisionais garantem o direito com frequência semanal ou quinzenal, no entanto, existe uma série de barreiras para sua efetivação, sendo exigidos por parte do preso que não tenha registro de falta disciplinar, e que junto com a companheira registrada realizem exames médicos que comprovem saúde física e mental [4]. Além disso, como destaca advogado especialista em política criminal, muitos presídios não apresentam estrutura física necessária, com ausência de higiene e privacidade, sendo especialmente prejudicadas as unidades femininas [5]. A fala de Witzel se compatibiliza com outras de suas declarações, em que elogia o aumento do número de mortes pela polícia [veja aqui], defende a internação compulsória de pessoas em situação de rua [veja aqui], e propõe fechar o acesso de comunidades como medida de segurança pública [veja aqui].

Leia análise sobre a importância da visita íntima e as limitações existentes para efetivação desse direito.

18 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Weintraub se refere a assessores e funcionários de partido da oposição como ‘tigrada’, termo escravocrata

Tema(s)
Posicionamento político, Raça e etnia
Medidas de estoque autoritário
Ataque a pluralismo e minorias

No Twitter, o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, se refere ao grupo de assessores e funcionários do Partido dos Trabalhadores (PT) que ganhou prêmio da Mega-Sena [1] como ‘tigrada’ [2]. O PT promete afirma que irá processar o Ministro pelo ocorrido [3]. A mensagem é criticada, pois o termo é racista e remete ao passado escravocrata [4]. A expressão refere-se aos escravizados que eram obrigados a carregar tonéis com fezes e urina para despejá-los em local apropriado. O conteúdo, cheio de ureia e amônia, escorria em suas costas formando manchas, por isso, eram chamados de ‘tigres’ [5]. Weintraub empregou o termo anteriormente para se referir a Guiherme Boulos, político que foi candidato à presidência pelo PSOL [6], e continua a utilizá-lo, inclusive na ocasião de sua saída do país ao deixar o Ministério [7] . Em outro episódio relacionado ao vocabulário e conteúdo das falas de Weintraub, em abril de 2020, o Supremo Tribunal Federal acata pedido da Procuradoria Geral da República para investigar o Ministro por crime de racismo devido à publicação sobre chineses no Twitter [veja aqui]. O inquérito foi motivado pela notícia-crime reportada por Vinicius Wu, historiador afro-sino-brasileiro [8]. Em junho de 2020, após a demissão do então Ministro, e consequente perda de foro privilegiado, o processo passa a tramitar na primeira instância [9].

Leia mais sobre expressões racistas da língua portuguesa.

19 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Após denúncia do MEC, reitoria da Universidade Federal Fluminense suspende evento contrário a Sergio Moro

Tema(s)
Educação, Liberdade Acadêmica, Posicionamento político
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos
Estado
Rio de Janeiro

Sob a justificativa de que o evento foi objeto de denúncia encaminhada pelo MEC, a Reitoria da UFF determina, através de ofício, que o diretor da faculdade de Direito não permita a realização do ato denominado #MoroMente. A denúncia do MEC teria classificado o ato como ‘político-partidário’ e passível de ser configurado como ‘ilícito de improbidade administrativa’ [1]. O evento, marcado pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), visa a discutir a atuação do ex-Ministro Sérgio Moro como juiz na Operação Lava Jato em face de informações divulgadas pelo The Intercept Brasil [2]. A ABJD e outros impetram Mandado de Segurança na Justiça Federal de Niterói, que defere a medida liminar para suspender os efeitos do ofício da Reitoria e reafirma o entendimento do STF em ação anterior (ADPF 548 [3]) pela ‘absoluta liberdade de manifestação e expressão no âmbito das Universidades, mesmo e inclusive para manifestar preferência ou repúdio de natureza político-ideológica ou mesmo partidária’ [4]. Tal ação foi proposta no contexto das eleições de 2018, nas quais a Justiça Eleitoral determinou a retirada de materiais ou a proibição de atos em universidades públicas considerados como propaganda eleitoral irregular [5]. Outras medidas de interferência nas universidades públicas continuam ocorrendo, dentre elas, o cancelamento de eventos [6] [veja aqui] e a alteração do processo de escolha dos dirigentes das instituições [veja aqui].

Leia as análises sobre autonomia universitária, ações repressivas em universidades em outros países – em inglês, ações da Justiça Eleitoral durante as eleições de 2018 e a ação no STF.

20 set 2019
 
Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Itamaraty impede discurso de governador do Amapá na ONU sobre desmatamento na Amazônia

Tema(s)
Meio Ambiente
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos

O governador do Amapá e presidente do Consórcio Amazônia Legal, Waldez Góes (PDT), teve seu discurso sobre o desmatamento na Amazônia, em encontro organizado pela França, Chile e Colômbia nas Organizações das Nações Unidas (ONU), impedido por intervenção do Itamaraty [1]. Segundo fontes diplomáticas [2] a Colômbia, que assinou a carta convite para o governador, passou a ser contra ao discurso, após o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, se opor à participação de Waldez [3]. O Ministro protesta contra o convite por conta da ausência do governo federal no encontro da ONU, no entanto, o Itamaraty nega qualquer participação no ocorrido [4]. O encontro que visava discutir sobre o desmatamento da Amazônia, não teve fala de um representante brasileiro [5]. Não foi a única vez que o Itamaraty interferiu em fala de representantes brasileiros na ONU [6]. A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) teve seu discurso interrompido ao falar sobre violações de direitos humanos cometidos pelo Brasil e criticar o Governo Bolsonaro [7]. O Consórcio Amazônia Legal [8] negocia projetos de proteção à Amazônia diretamente com o grupo de países mais industrializados [9] por conta das dificuldades criadas pelo governo Bolsonaro em relação as doações para o fundo [10], além da política antiambiental e negacionista referente ao aquecimento global [veja aqui].

Leia análise sobre as consequências trazidas ao Brasil pela politica ambiental de Bolsonaro.

23 set 2019
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