Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Estadual

A pedido da casa civil, Ibama-SC nomeia novo superintendente que não tem experiência ambiental e tem bens bloqueados por ação de improbidade

Tema(s)
Meio Ambiente
Medidas de estoque autoritário
Redução de controle e/ou centralização
Estado
Santa Catarina

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, confirma a nomeação de Glauco Côrte Filho, empresário, para o cargo de superintendência do Ibama de Santa Catarina [1]. O pedido foi feito pela Casa Civil, conforme informação da área de comunicação da pasta [2]. Glauco Filho, formado em administração de empresas, não possui experiência na área de meio ambiente [3]. O empresário alega que recebeu o convite da bancada de parlamentares de Santa Catarina e o aceitou [4]. De acordo com a legislação, a nomeação para o cargo deve ser feita à alguém que tenha experiência mínima de três anos na área em questão; ter ocupado cargo em comissão ou função de confiança em qualquer Poder ou possuir título de especialista na área correlata; requerimentos que não são cumpridos no caso da nomeação do empresário [5]. O empresário também possui bens bloqueados pela justiça, por conta de uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa relacionada à irregularidades desde 2014 em Santa Catarina [6]. O governo Bolsonaro sofre críticas por nomeações para cargos públicos de pessoas que não tem experiência na área [veja aqui], pelo descumprimento de requisitos impostos em lei [veja aqui], assim como por nomeações incompatíveis com as pastas [veja aqui].

Leia análise sobre a entrega de cargo para o centrão feita por Bolsonaro.

29 jun 2020
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Ibama sanciona 60% menos nos primeiros 6 meses de 2020 em relação ao mesmo período em 2019

Tema(s)
Meio Ambiente
Medidas de estoque autoritário
Redução de controle e/ou centralização

O Ibama reduz a aplicação de termos de embargo em 60% no primeiro semestre do ano, comparado com 2019 [1]. A aplicação deles pelo Ibama consiste em um instrumento para o combate do desmatamento no país, e é mais eficaz que o uso de multas nesses casos [2]. Após o desmate ilegal, o fiscal lavra um auto de infração, indicando a irregularidade cometida e, com o termo de embargo, há cadastramento virtual no Ibama, que pode ser acessado virtualmente por aqueles que desejam fazer negócios com infratores, pressionando os proprietários de terras a não cometer irregularidades [3]. As infrações podem resultar também na decisão de instituições financeiras em não autorizar o financiamento bancário para o proprietário do imóvel multado [4]. Desde de outubro de 2019 o sistema que contém os nomes dos multados pelo Ibama está fora do ar, desrespeitando lei que determina a publicidade desses dados [5]. Ao comentar o episódio, a secretária-executiva da Associação Nacional dos Servidores do Meio Ambiente (Ascema), Elizabeth Eriko Uema, diz haver briga diária com o governo para tentar conter o desmonte da política ambiental’ [6]. Elisabeth afirma existir aumento na pressão para a não atuação do Ibama, na aplicação de multas [7]. Desde 2019, o registro de multas aplicadas vem diminuindo, no ano anterior houve uma queda de 25% comparado ao ano de 2018 [8] .

Leia análise sobre o cenário de aplicação de multa do Ibama antes do governo Bolsonaro.

30 jun 2020
 
Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Bolsonaro diz que governo quer ‘desfazer opiniões distorcidas’ sobre a política ambiental do Brasil

Tema(s)
Meio Ambiente
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos

Em reunião com o presidente do bloco econômico do Mercosul, o presidente da República Jair Bolsonaro afirma que está procurando desfazer ‘opiniões distorcidas’ a respeito do Brasil para que sejam assinados ainda neste semestre os tratados de livre comércio entre o bloco econômico, a União Européia e o EFTA (formado por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça) [1]. Bolsonaro diz que o governo vai mudar a imagem do país através de ações em favor da Floresta Amazônica e dos povos indígenas [2]. Para mudar isso, a Secretaria de Comunicação (Secom) requer a liberação de R$ 325 milhões, mais do que o dobro do valor previsto no atual orçamento anual [3]. A pressão internacional aumenta devido aos índices de desmatamento [veja aqui] que crescem no primeiro semestre comparado com o ano passado [4], culminando na fuga dos investidores no país [5]. São registradas ameaças de boicotes à produtos brasileiros [6], cartas de parlamentares europeus ao Congresso brasileiro [7], e manifestações de empresários ao Vice-Presidente, Hamilton Mourão [8], externando preocupação com políticas ambientais e de direitos humanos. É feito pedido à União Européia, de interrupção nos procedimentos do acordo com o Mercusul, por entidades europeias pautado nos riscos que este traz ao meio ambiente e aos direitos humanos [9]. Uma das medidas tomadas pelo governo para mudar a situação, é a proibição das queimadas legalizadas na Amazônia e no Pantanal pelo período de 120 dias [10], que foi criticada pelo presidente [veja aqui].

Leia as análises do ex-presidente da Colômbia sobre a relação da política ambiental brasileira e impacto para a América do Sul, sobre o governo Bolsonaro em relação ao crescimento do desmatamento ambiental no Brasil; os estudos feitos por organizações não governamentais que demonstram falhas em políticas ambientais e de direitos humanos e as análises da pressão econômica que obriga o país a aumentar as práticas ambientais e sobre a dependência do governo federal em relação ao combate ao desmatamento no Brasil.

02 jul 2020
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Ministro da Defesa defende fim da Amazônia Legal e fixar orçamento da pasta em 2% do PIB

Tema(s)
Meio Ambiente, Orçamento
Medidas de estoque autoritário
Redução de controle e/ou centralização

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, envia uma proposta ao Congresso Nacional que pretende fixar em 2% do Produto Interno Bruto (PIB) o orçamento da pasta e defende o fim do conceito de Amaôniz Legal [1]. A proposta orçamentária faz parte da Estratégia Nacional de Defesa (END) [2]; o orçamento do ministério da Defesa que faz partes dos planos do governo Bolsonaro e terão aumento no orçamento para o ano que vem [veja aqui] está em um ritmo de crescimento de orçamento desde 2018, com 1,5%, 1,8% em 2019 e os mesmos 1,8% em 2020 devido aos tetos do governo [3]. A justificativa do ministro é que o setor possa contar com previsibilidade para o planejamento de seus gastos e que o Brasil tenha um orçamento de defesa à altura da política e da estratégia que o Brasil tem [4]. Na END, o general também defendeu a extinção do conceito de Amazônia Legal [5], uma vez que para ele o conceito estaria ultrapassado. As regras de preservação são previstas pelo Código Florestal e aplicadas em toda a Amazônia Legal- assim como regras para áreas de proteção ambiental e regras sobre a preservação, entre elas temos a regra de que propriedades em tal área nas florestas têm de manter 80% da vegetação, nas áreas de cerrado, a proteção é de 35% [6]. As Forças Armadas tem sido chamadas para atuar na Amazônia via operação de Garantia da Lei e da Ordem desde maio de 2020 [veja aqui].

Leia sobre o que é a Amazonia Legal.

09 jul 2020
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Por ‘ceticismo climático’, ataques a povos tradicionais e desmonte de direitos sociais, o governo tem cinco queixas apresentadas contra si na ONU

Tema(s)
Meio Ambiente, Povos indígenas
Medidas de emergência
Restrição a direitos fundamentais

Em menos de uma semana, o Brasil é alvo de cinco queixas de violações de direitos humanos nas Organizações das Nações Unidas (ONU) por diferentes grupos e temas [1]. Violações aos direitos dos indígenas [veja aqui] foram uma das queixas realizadas por entidades de proteção indígena, mencionando o veto do presidente [veja aqui] ao PL de proteção a povos indígenas e comunidades tradicionais [veja aqui] [2]. Outra queixa se refere ao ‘ceticismo climático’ [veja aqui] do governo Bolsonaro [3]. Balakrishnan Rajagopal, relator da ONU sobre o direito à moradia, critica o presidente pelo não impedimento de despejos, principalmente de comunidades de risco, durante a pandemia [veja aqui] [4]. Bolsonaro, ao assinar o projeto de lei a respeito da pandemia [veja aqui], veda o artigo que suspendia a expulsão de inquilinos até outubro [4], além de assinar resolução que autoriza a remoção de quilombolas de seus territórios [veja aqui] [5]. Além do mais, Baskut Tuncak, também relator da ONU sobre substâncias tóxicas, alerta sobre os riscos de substâncias produzidas na Europa e vendidas no Brasil [veja aqui] e que podem causar o envenenamento na população [6]. Em visita ao país no inicio do ano, o especialista já havia alertado que o Governo através ações ou falta delas, liberou uma ‘onda catastrófica de pesticidas’ que envenenarão futuras gerações [7]. O presidente também foi representado três vezes no Tribunal Penal Internacional [veja aqui], devido à negligência ao combate à covid-19 [8].

Leia análise sobre as denúncias internacionais de violações de direitos humanos contra o Bolsonaro e assista o vídeo sobre a última representação contra o Presidente no Tribunal Penal Internacional e possíveis consequências.

10 jul 2020
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Governo exonera coordenadora que fiscaliza desmatamento e reduz estrutura do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

Tema(s)
Meio Ambiente
Medidas de estoque autoritário
Violação da autonomia institucional

Perante os maiores índices de devastação da floresta Amazônica dos últimos anos [1], o governo exonera a responsável pelos dois principais sistemas de monitoramento do desmatamento florestal [2]. A pesquisadora, Lubia Vinhas, coordenava os sistemas de monitoramento via satélite, Deter e Prodes, pertencentes ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) [3] e após demissão afirma que o Instituto não atua contra o governo, mas são transparentes em relação aos dados que apresentam [4]. No mesmo dia da demissão, o ministro da Economia, Paulo Guedes, alega que a Amazônia é maior que a Europa, sendo difícil monitorar todo o território e pede ajuda financeira de outros países para preservar a floresta [5]. Em nota, o Inpe justifica a exoneração da pesquisadora como reestruturação do órgão [6], afirmando que sua saída já estava prevista [7], que não teria conexão com o aumento dos índices de desmatamento [veja aqui] e anuncia novo monitoramento [8]. O Instituto passa por cortes de funcionários e de estruturas e mudanças na direção. A direção atualmente é comandada pelo oficial da Aeronáutica, Darcton Damião [9], desde a exoneração de Ricardo Galvão em junho de 2019 [10] [veja aqui]. Com receio das possíveis alterações, um grupo de pesquisadores do Inpe envia duas cartas ao comitê que escolhe a nova direção. Afirmam que a reestruturação ocorre devido a unificação do comando que segue moldes de estruturas militares, o que contraria as tendências científicas que demandam liberdade acadêmica e autonomia científica [11]. Devido o alto índice de desmatamento, surgem críticas ao Inpe, questionando a necessidade de outras soluções, que poderiam tirar o papel de protagonista do Instituto [12]. O Inpe cria um novo sistema de monitoramento, mais avançado, com o objetivo de dar suporte ao combate do desmatamento [13].

Leia análise sobre a reestruturação do Inpe.

13 jul 2020
 
Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Bolsonaro critica decreto que proíbe queimadas controladas e acusa indígenas pelos incêndios enquanto estes batem recorde na Amazônia e no Pantanal

Tema(s)
Meio Ambiente, Povos indígenas
Medidas de estoque autoritário
Ataque a pluralismo e minorias

O presidente Jair Bolsonaro baixa decreto [1] que determina, pelo período de 120 dias, que as práticas rurais de queimadas controladas sejam permitidas somente com autorização do órgão ambiental estadual, com exceção da Amazônia Legal e do Pantanal, locais que permanecem proibidos [2]. Apesar de ter sido o próprio Presidente a assinar o decreto, ele critica a normativa em sua live semanal, alegando que poderá trazer resultados negativos para agricultores [3], além de culpar indígenas pelas queimadas e afirma que 90% dos incêndios ocorreram em áreas onde já estavam desmatadas [4]. Diz também haver diferença entre a média de focos de calor e de queimadas, e que no Brasil estão abaixo da média dos últimos anos [5]. Estudos feitos pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) demonstram equívocos nas falas do presidente ao que se refere ao índice de terras já desmatadas e à acusação aos indígenas [6]. Além do mais, de acordo com dados apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro de 2020 até 21/07/2020, os focos de queimadas no pantanal são 189% maiores se comparado ao ano passado: são 3.415 queimadas, o maior número desde 1998 [7], assim como na Amazônia, onde foi registrada alta de 28% nas queimadas no mês de julho [8]. O porta-voz da campanha de Amazônia do Greenpeace alerta não ser suficiente o decreto, sem o aumento de fiscalização no campo [9]. Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) corroboram a informação de que 90% do fogo ocorre em áreas já desmatadas, mas dados do Inpe e da NASA colocam em xeque essa versão [10].

Leia a análise sobre as queimadas na Amazônia.

16 jul 2020
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Entre março e maio, o governo edita 195 atos normativos sobre meio ambiente, número 12 vezes maior que em 2019

Tema(s)
Meio Ambiente
Medidas de estoque autoritário
Redução de controle e/ou centralização

Entre março e maio, governo edita 195 atos normativos sobre meio ambiente, número 12 vezes maior que em 2019, segundo levantamento da imprensa desta data [1]. A escalada na publicação de atos ocorre nos meses de maior crescimento da pandemia no país [2]. Este resultado vai ao encontro com a postura do Ministro do Meio Ambiente, que disse que o governo deveria aproveitar a crise sanitária para ir ‘passando a boiada’ e flexibilizar normas de preservação ambiental [veja aqui]. A análise das principais normas decisões publicadas confirma a direção de flexibilização [3]. Dentre elas estão, por exemplo, a portaria que confere poderes para que o ministro do Meio Ambiente proponha, revise ou cancele entendimentos jurídicos consolidados nas unidades do Instituto Chico Mendes (ICMBio) [veja aqui], o decreto que libera construção de grandes empreendimentos na Mata Atlântica, bioma mais desmatado do Brasil e a transferência da gestão de florestas públicas para o Ministério da Agricultura [veja aqui].

Leia sobre o desmonte da política ambiental no governo Bolsonaro e o que postaram figuras públicas sobre meio ambiente.

28 jul 2020
 
Tipo de Poder
Poder Formal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Até julho, Ibama gasta só 19% dos recursos previstos ao combate de queimadas em 2020

Tema(s)
Meio Ambiente, Orçamento, Segurança e meio ambiente
Medidas de estoque autoritário
Redução de controle e/ou centralização

Ibama gasta somente 19% do orçamento de 2020 previsto para o combate das queimadas, até julho, enquanto o Pantanal passa pela pior temporada de queimadas em 14 anos e a Amazônia bate recordes de focos de incêndio [1]. O Instituto possui R$35,5 milhões destinados ao combate das queimadas determinado pela Lei Orçamentária de 2020, mas só utilizou R$6,8 milhões até o mês de julho, número bastante inferior se comparado com anos anteriores [2]. O Ibama recebe também R$ 50 milhões não previstos pela Lei Orçamentária, advindos da Operação Lava-Jato; no entanto, somente 26% foi utilizado [3]. Mesmo com a disponibilidade de orçamento do órgão, o Ibama enfrenta uma das maiores crises desde sua fundação em relação ao número de fiscais em campo [4]. São 591 fiscais para combater os incêndios em todo o país, 55% menos se comparado a 2010, devido aposentadorias e falta de concursos para novas contratações [5]. Além disso, os servidores em campo reclamam da falta de equipamento para o combate aos incêndios [6]. Devido à porcentagem baixa de uso do orçamento disponibilizado, o Ministério Público de Contas pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a análise da execução orçamentária do ministério do Meio Ambiente e do Ibama, principalmente ao que se relaciona ao combate às queimadas [7]. O subprocurador afirma que a baixa execução orçamentária representa o negligenciamento do governo ao lidar com um assunto tão importante para o Brasil e para o mundo [8].

Leia a análise do procurador que fez o pedido ao Tribunal de Contas da União sobre a baixa execução orçamentária na área ambiental.

30 jul 2020
 
Tipo de Poder
Poder Informal
Esfera
Executivo
Nível
Federal

Ministro do Meio Ambiente diz que Ibama cumpriu 100% da meta de desmatamento, mesmo com índice recorde

Tema(s)
Meio Ambiente
Medidas de estoque autoritário
Construção de inimigos

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, edita portaria [1] com os resultados alcançados pelo Ibama entre junho de 2019 e maio de 2020, referentes às metas institucionais do órgão. A publicação das metas pelo ministério tem como finalidade o pagamento de gratificação devida a determinados cargos [2]. Salles afirma que o Instituto bateu 100% da meta de redução do desmatamento, que constituía na redução em 80% do desmatamento na Amazônia Legal, o que foi alcançado [3]. No entanto, a informação diverge dos dados apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), que demonstra o maior índice de desmatamento na Amazônia nos últimos anos, entre agosto de 2019 e maio de 2020 [4]. Mesmo com o desmatamento em alta [5] e servidores reclamando pela falta de equipamentos para o combate das queimadas [6], o Instituto possui mais de 100 milhões de reais parados, advindos do Fundo Amazônia, suspenso no ano passado [veja aqui], e das Operações Lava-Jato [7]. Além do mais, para o combate dos focos de incêndio, o órgão convoca todos os funcionários que já atuaram como fiscais para trabalharem no campo, independente da idade ou do pertencimento a grupo de risco da covid-19 [8]. Em junho, o ministério da Defesa, também divulgou dados divergentes a respeito do desmatamento da Amazônia, incluindo dados referentes às atividades do Ibama [veja aqui]. O Ministério Público de Contas requer ao Tribunal de Contas União (TCU) que seja analisada a execução orçamentária do ministério do Meio Ambiente e do Ibama, principalmente dos gastos do combate às queimadas [9].

Leia a análise sobre a atuação do Ibama e de como os recursos da Lava-Jato são utilizados na Amazônia.

30 jul 2020
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