O presidente Jair Bolsonaro substitui a presidência e a diretoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), após pressão de ruralistas [1]. A medida foi precedida de disputa entre o secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, e o Presidente do Incra, general João Carlos Jesus Corrêa, sobre a entrega de títulos de propriedade de terras para assentados, principalmente na Amazônia [2]. O secretário reclama da baixa produtividade do órgão [3] e que Jesus Corrêa representaria obstáculo na efetivação dos processos de regularização fundiária que garantem ao assentado acesso a crédito e financiamento [4]. Jesus Corrêa também era um dos principais opositores à regularização de terras por autodeclaração, medida criticada por estimular a grilagem e os conflitos no campo [5]. Nabhan também critica a ‘Operação Luz no Fim do Túnel’ idealizada pelo general [6], que previa que o Incra emitiria 25 mil títulos até o final do ano, medida considerada insuficiente pelo secretário, cuja promessa era a entrega de 600 mil títulos até o final do mandato de Jair Bolsonaro [7]. A regularização é benéfica para pequenos agricultores na região amazônica e reduz sua vulnerabilidade em conflitos; ao mesmo tempo, também beneficia pessoas que ocuparam grandes áreas públicas de forma ilegal e que promovem o desmatamento para uso da terra como pasto [8]. Por isso, a regularização acelerada é criticada por estimular a grilagem [9]. No lugar de João Corrêa, foi nomeado o pecuarista José de Melo Filho [veja aqui] [10]. Em outras oportunidades, Bolsonaro nomeia indicados da base aliada para o Incra [veja aqui], exonera presidente da Funai por pressão da bancada ruralista [veja aqui] e edita Medida Provisória que facilita a legalização de terras ocupadas ilegalmente [veja aqui] e que, em 2020, tramita como Projeto de Lei no Congresso Nacional .
Leia as análises sobre os impactos da regularização da posse de áreas rurais na Amazônia e sobre o avanço dos ruralistas no comando do Incra
Atendendo aos interesses do setor ruralista na aceleração da emissão de títulos de propriedade para regularização fundiária, o presidente Jair Bolsonaro exonera general da presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) [veja aqui] e nomeia para o cargo Geraldo de Melo Filho, pecuarista e ex assessor do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni [1]. O indicado é sócio de uma empresa proprietária de duas fazendas de criação de bovinos em Minas Gerais e na Bahia e integra associação de pecuaristas criadores de raças específicas de gado, tendo ocupado o cargo de diretor-técnico dessa instituição em 2014 [2]. Dois dias antes da nomeação, entidade representativa dos servidores do Incra publica nota denunciando a disputa entre ruralistas e militares pelo instituto [3]. Em outras oportunidades, Bolsonaro nomeia indicados atécnicos da base aliada para superintendências do Incra [veja aqui], inclusive para proteger-se de eventual processo de impeachment [veja aqui]. Os acontecimentos demonstram um cenário de favorecimento do agronegócio em detrimento das políticas de reforma agrária: o governo também exonera o presidente da Funai por pressão da bancada ruralista [veja aqui], edita Medida Provisória que facilita a legalização de terras ocupadas ilegalmente [veja aqui], amplia a permissão de armazenamento de armas em área rural [veja aqui], suspende reiteradamente a reforma agrária [veja aqui] [veja aqui] e reduz o número de famílias assentadas [veja aqui].
Leia a análise sobre o avanço dos ruralistas no comando do Incra.
Sob o governo Jair Bolsonaro, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não assenta nenhuma família nos 66 projetos de assentamento para reforma agrária que estão à disposição e que têm capacidade para 3.862 famílias [1]. Advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Batista Afonso, afirma que essa ‘é a primeira vez que isso ocorre no Incra, num momento em que há milhares de famílias para serem inseridas no programa de reforma agrária’ [2]. Através da assessoria de imprensa, o Incra afirma que a situação ocorre ‘por restrições orçamentárias no exercício de 2019’ e que o programa voltará em 2020 [3]. Afonso atribui a paralisação às regras que vêm sendo implementadas desde o governo Temer e alerta para o fato de que, sem a regularização, as famílias não têm acesso a políticas de concessão de linhas de crédito, assistência técnica e demarcação de lotes [4]. A paralisação se insere num contexto de desmonte das políticas de reforma agrária promovido pelo governo Bolsonaro, com a suspensão reiterada desse procedimento [veja aqui] [veja aqui] e consequente redução no número de famílias assentadas [veja aqui], com indicações atécnicas para superintendência do Incra [veja aqui], discursos contrários à atuação do Movimento Sem Terra [veja aqui] e a desestruturação de programas sociais [veja aqui]. Paralelamente, ocorre o beneficiamento de ruralistas através de indicação para a presidência do Incra e aceleração da regularização fundiária [veja aqui].
Leia mais sobre o que é a reforma agrária e como a política fundiária, já datada de de alguns anos, promove a concentração de terras.
O Presidente Jair Bolsonaro edita Medida Provisória que altera a regularização fundiária das ocupações em terras públicas [1]. A medida aumenta a área das terras para as quais o suposto proprietário pode declarar sua posse sem a necessidade de vistoria prévia do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) [2]. A MP também aumenta – de 2008 para 2014 e até 2018 [3] – o prazo para que os ocupantes das terras da União peçam o título da área [4]. A MP também unifica as legislações sobre o tema, amplia a gratuidade no processo de regularização fundiária e permite que o agricultor utilize o imóvel como garantia de pagamento desse processo [5]. Ambientalistas criticam a medida, pois promove a anistia de ‘quem praticou crime de invasão de terra pública’, facilitando a grilagem [6]. Por meio de nota, o Ministério Público Federal afirma que a MP é inconstitucional, regulariza o desmatamento ilegal, equipara prerrogativas de grileiros de grandes propriedades públicas a assentados de baixa renda e acirra os conflitos no campo [7]. De acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, 35% do desmatamento registrado entre agosto de 2018 e julho de 2019 ocorreu em áreas públicas não destinadas a função específica; para analistas, a regularização das grilagens incentiva o desmatamento ilegal de terras públicas [8]. A MP compõe a agenda do governo Bolsonaro de desmonte das políticas ambientais [veja aqui] e de reforma agrária [veja aqui] [veja aqui], favorecimento de ruralistas [veja aqui] [veja aqui] e aceleração dos processos de regularização fundiária [veja aqui]. Em 2020, a MP caduca e inicia-se a tramitação de Projeto de Lei semelhante .
Leia as análises sobre os efeitos da Medida Provisória no mercado, na grilagem de terras, seus impactos socioambientais e veja o vídeo sobre como a MP estimula a grilagem.
Às vésperas do Carnaval, o Presidente Jair Bolsonaro baixa decreto que altera a estrutura do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) [1]. A medida extingue programas de incentivo a assentados, quilombolas e comunidades extrativistas, dentre eles, o Terra Sol, que serve de ‘fomento à agroindustrialização e à comercialização por meio da elaboração de planos de negócios’, e o Pronera, programa de educação de jovens e adultos [2]. Além disso, o decreto transforma a Ouvidoria Agrária, a quem competia ‘resolver’ tensões e conflitos no campo e ‘adotar’ medidas de preservação de direitos humanos, em Câmara de Conciliação, que passa a ‘contribuir para a resolução’ dos conflitos e apenas ‘recomendar’ medidas [3]. A medida é alvo de críticas por extinguir programa protagonizado pelos grupos afetados [4] e constituir mais um ataque do governo ao modelo de ‘soberania alimentar’ [5]. A Deputada federal Maria do Rosário (PT) propõe Projeto de Decreto Legislativo (PDL) [6] para sustar os efeitos do decreto presidencial [7]. O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) critica a extinção dos programas e recomenda ao presidente a revogação da medida e ao Congresso a aprovação do PDL [8]. Em março, o Incra divulga nota afirmando que o Pronera se mantém [9]. A medida compõe o quadro de desmonte do Incra [veja aqui], suspensão das políticas de reforma agrária [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui] e favorecimento de grileiros [veja aqui] e ruralistas [veja aqui].
Leia mais sobre a contribuição do Pronera para a democratização do Estado brasileiro, as consequências de sua extinção e o estudo de caso de implementação do programa Terra Sol e seus impactos na agroindústria rural.
Possivelmente para solidificar sua base aliada no Congresso Nacional e proteger-se de eventual processo de impeachment, o presidente Jair Bolsonaro nomeia pessoa ligada ao ‘centrão’ para a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Pernambuco [1]. O indicado é Thiago Brandão, ex-assessor parlamentar do Partido Liberal (PL), formado em publicidade e propaganda e sem experiência prévia com questões relacionadas à reforma agrária [2]. Para especialista, o governo contrata pessoas ‘sem competência’ e ‘sem compromisso com a reforma agrária’, o que demonstra sua intenção em acabar com esse procedimento de distribuição de terras e com os movimentos do campo [3]. No ano passado, o presidente também indicou dois atécnicos para o Incra [veja aqui]. Até agosto de 2019, a cada dez indicados por Bolsonaro ao Incra, oito eram apadrinhados de deputados federais e outros dois eram indicados por prefeitos ou entidades de classe [4]. Também prevaleceu a escolha por ruralistas [5] e militares [6]. Em governos anteriores, a indicação de aliados políticos também ocorria [7], porém havia espaço para a participação de técnicos [8] e movimentos sociais [9]. Os acontecimentos enquadram-se no desmonte das políticas de reforma agrária promovido pelo governo Bolsonaro, que suspendeu reiteradamente esse procedimento [veja aqui] [veja aqui], reduziu o número de famílias assentadas [veja aqui] e substituiu a presidência do Incra para atender aos interesses dos ruralistas [veja aqui]. O presidente também é forte opositor do Movimento Sem Terra e constantemente qualifica-os como ‘terroristas’ [veja aqui] [veja aqui].
Leia mais sobre a história do Incra, o que é a reforma agrária e como os movimentos sociais trabalharam para concretizá-la.
Ministério da Justiça e Segurança Pública autoriza, através de portaria [1], emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) para reforçar segurança de assentamentos de reforma agrária realizados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Prado e Mucuri (Bahia) [2]. A autorização ocorre após ataque ser realizado em um dos assentamentos, deixando 8 feridos e duas casas destruídas. Segundo o Incra não foram identificados os responsáveis [3]. O Governador da Bahia, Rui Costa, critica a presença da FNSP e diz que o ato é ilegal e viola o pacto federativo, por afrontar competência ao ignorar os órgãos estaduais de segurança e inexistir solicitação expressa de atuação da FNSP por parte do governador [4]. Ele afirma ter encaminhado correspondência ao ministro da Justiça, André Mendonça, questionando o ato e solicitando esclarecimentos, além de ter autorizado o Procurador-Geral do Estado a ingressar com ação que questione a constitucionalidade da medida [5]. O Ministério Público Federal encaminha ofício aos ministros da Justiça e Agricultura demandando saber as razões que embasaram a ordem de envio da FNSP à Bahia, além de solicitar agendamento de audiência com os titulares das pastas para debater formas pacíficas de solução do problema [6]. Os deputados federais Helder Salomão (PT) e Valmir Assunção (PT) também encaminham ofício a Mendonça questionando a ação [7]. Em 17/09, o ministro Edson Fachin do STF atende pedido feito por Rui Costa e determina a retirada da FNSP dos assentamentos na Bahia, sob justificativa de violação da autonomia estadual pela falta de solicitação do governador para a atuação da FNSP [8]. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) critica a decisão de Fachin por impossibilitar o cumprimento de outra decisão judicial que garantiu ‘efetividade à fiscalização de assentamentos da reforma agrária’ [9]. No dia seguinte à declaração da FPA, o plenário do STF confirma a decisão de Fachin e determina a retirada da FNSP dos assentamentos da Bahia [10]. Em outras oportunidades envolvendo reforma agrária, o presidente Jair Bolsonaro editou decreto que alterou a estrutura do Incra e extinguiu programas de incentivo a assentados, quilombolas e comunidades extrativistas [veja aqui], e a Funai publicou norma autorizadora de ocupação de terras indígenas que aguardam demarcação de terras [veja aqui]. No ano passado, a FNSP foi acionada pelo Ministério da Justiça em protestos do dia do Índio [veja aqui] e em defesa da educação [veja aqui].
Leia explicação sobre o que é e qual a principal função da FNSP.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através de portaria [1], transfere para os municípios a responsabilidade de titulação e regularização fundiária das áreas rurais sob domínio da União, função antes concentrada no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) [2]. A medida é assinada pelo secretário especial de Assuntos Fundiários do MAPA, Luiz Nabhan Garcia, e pelo presidente do Incra, Geraldo Melo Filho; e institui o programa Titula Brasil [3]. Segundo o documento, caberá ao Incra capacitar os técnicos indicados pelos municípios para realizar o trabalho [4]. Organizações não-governamentais criticam a medida, que acreditam abrir brecha para grilagem de terras [5]. O Greenpeace se manifesta alegando que o novo programa pode favorecer o desmatamento de áreas públicas [6]. Deputados apresentam ação popular na Justiça pedindo a anulação da portaria [7]. A medida também compõe parte da denúncia feita pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) à Organização dos Estados Americanos (OEA) [8] em razão da paralisação da reforma agrária no país [9] [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui] [veja aqui] —tema que é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e alvo de ação proposta no Supremo Tribunal Federal [10]. Em 2020, instrução normativa autorizou a ocupação de terras indígenas que aguardam demarcação [veja aqui]. Decreto presidencial também extinguiu programas de incentivo a assentados, quilombolas e comunidades extrativistas [veja aqui]. Na proposta de orçamento do Incra para 2021 enviada pelo governo ao Congresso Nacional, a tendência é de que a verba destinada a programas de reforma agrária seja zerada [11] [veja aqui]. Em 2019, Garcia, do MAPA, afirmou que indígenas seriam os maiores latifundiários do país e que há influência ideológica no Incra [veja aqui].Um ruralista foi indicado para a presidência da autarquia federal e a regularização fundiária foi acelerada [veja aqui].
Leia análise sobre o perfil e as prioridades do presidente do Incra, Geraldo Melo Filho.
Documento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) divulgado pela imprensa nesta data mostra que o governo federal acumula 413 processos de reforma agrária paralisados no país [1]. A paralisação segue orientação dada pelo Incra em 2019 para interromper vistorias e análises de propriedades rurais improdutivas —que correspondem às primeiras etapas do processo de desapropriação de terras para fins da reforma agrária [2]. Cinco partidos de oposição, duas confederações rurais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação e pedem liminar que suspenda as determinações do Incra que paralisaram o processo de vistorias e análises [3]. Na mesma data, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), realiza reunião com o MST sobre o tema [4]. Ao longo dos dois primeiros anos do mandato de Jair Bolsonaro, outros episódios ilustraram o rompimento com a política agrária desenvolvida nas gestões anteriores: o governo já suspendeu a reforma agrária por tempo indeterminado mais de uma vez [veja aqui] [veja aqui]; o número de famílias assentadas reduziu no primeiro semestre de 2019 [veja aqui]; o presidente ameaçou o MST [veja aqui] e nomeou um pecuarista para a presidência do Incra [veja aqui]. O mandatário ainda extinguiu programas de incentivo a assentados, quilombolas e extrativistas [veja aqui]. Há uma semana, o Ministério da Agricultura transferiu a competência de regularização fundiária do Incra para municípios, medida criticada por especialistas e organizações não-governamentais [veja aqui]. Além disso, a proposta de orçamento para o Incra em 2021 enviada pelo governo ao Congresso reduz a quase zero a verba para programas destinados à reforma agrária [5].
Leia reportagens sobre o cenário da reforma agrária antes do governo Bolsonaro e sobre a presença de ruralistas no comando do Incra.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ignora determinação de setembro do ano passado da Justiça Federal de posse de área de 14,7 mil hectares destinada à reforma agrária no Mato Grosso (MT), segundo apuração desta data [1]. A decisão judicial estabelece que a área – que abriga mais de 100 famílias Sem Terra no norte do MT e está em disputa há mais de 10 anos – pertence à União, menciona que é ‘um caso típico de grilagem de terras públicas para formação de enorme latifúndio’ por parte dos fazendeiros e prescreve a criação de assentamento [2]. Em contrariedade à justiça, o Incra afirma aos fazendeiros que não assentará a área, alegando que os processos de reforma agrária no país estariam suspensos [3] [veja aqui]. Em relação à atitude do Incra, advogado da Comissão Pastoral da Terra diz que é a primeira vez que viu o Incra se negar a ‘tomar posse do que é seu’ [4]. Tais medidas do Instituto estão alinhadas com as condutas do governo federal: só neste ano, o presidente Jair Bolsonaro, enviou proposta ao Congresso para reduzir em 90% verba voltada para reforma agrária e criação de assentamentos para famílias Sem Terra e aumentar os recursos aos ruralistas [5] e criou programa que terceiriza aos municípios a regularização fundiária de terras da União – procuradores da República criticaram a decisão e disseram que o projeto favorece a grilagem [6] [veja aqui]. Vale lembrar que, Bolsonaro, além de nomear indicados da base aliada para o Incra [veja aqui], substituiu a presidência e a diretoria do Instituto por pressão dos ruralistas [veja aqui], paralisou – mais de uma vez – as políticas de reforma agrária no país [veja aqui] [veja aqui] e editou MP que possibilita legalização de terras griladas [veja aqui].
Veja reportagem sobre a participação de ruralistas no comando do Incra e análise sobre o crescimento da grilagem em florestas públicas.