De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, durante encontro com países do G20, grupo formado pelas economias mais expressivas do mundo [1], existe uma ‘psicose ambientalista’ contra o Brasil [2]. O termo teria sido utilizado quando o presidente discutiu política ambiental com Angela Merkel, chanceler alemã, e Emmanuel Macron, Presidente da França [3]. Dias antes, Merkel afirmou ver com ‘grande preocupação’ a política ambiental do governo brasileiro; ao que Bolsonaro reagiu e disse que não foi à reunião do G20 para ser advertido [4]. Macron também se manifestou afirmando que não fecharia o acordo de livre-comércio com o Mercosul caso o Brasil saísse do Acordo de Paris (tratado internacional sobre mudança climática), possibilidade aventada por Bolsonaro em sua campanha eleitoral [5]. Ainda, Bolsonaro diz que o Brasil é referência em preservação ambiental e que não aceitaria uma ‘difamação’ do país nessa área [6]. Em julho, o Inpe divulga dados que demonstram o maior aumento no desmatamento da Amazônia dos últimos dez anos [7], as informações são questionadas por Bolsonaro [veja aqui], e em agosto, o diretor do instituto é exonerado [veja aqui]. Macron afirma que as queimadas na Amazônia configuram uma crise internacional [8] e Bolsonaro reage insultando a primeira-dama francesa [veja aqui] e criticando o líder na ONU [veja aqui]. Bolsonaro acusa ONGs de promoverem incêndios na Amazônia [veja aqui], o número de multas ambientais reduz nos primeiros meses de seu governo [veja aqui] e, em dezembro, a Alemanha suspende o financiamento do Fundo Amazônia [veja aqui].
Leia as análises sobre o acirramento entre os países do G20 e o Brasil na questão ambiental, como a política ambiental de Bolsonaro afetou a imagem do Brasil no exterior e o balanço da gestão ambiental em 2019
O sargento da Aeronáutica, Manoel Silva Rodrigues, foi preso em Sevilha por tráfico de drogas, ao transportar cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) [1]. O sargento fazia parte da tripulação que aguardaria a volta da comitiva do presidente Jair Bolsonaro do encontro do G20 no Japão [veja aqui] [2]. Ao comentar o episódio, Bolsonaro afirma que é ‘uma pena que não foi na Indonésia’ , país onde o crime de tráfico de drogas é punido com a pena de morte [3]. Nas redes sociais, o presidente afirma que exigiu ‘punição severa’ ao sargento [4]. O vice-presidente, Hamilton Mourão, afirma que Rodrigues era ‘mula qualificada’ e que receberá uma ‘punição bem pesada’ e o Ministro da Justiça, Sergio Moro, diz que não irão ‘medir esforços’ para investigar e punir o crime [5]. Auxiliares do presidente afirmam que o caso prejudica a imagem do Brasil no exterior e defendem endurecer os procedimentos de segurança [6]. Mesmo sem sua extradição, a justiça militar aceita denúncia do Ministério Público contra Rodrigues, paralelamente, corre processo contra o acusado na justiça espanhola [7]. Durante a campanha eleitoral, o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, havia defendido a pena de morte para o crime de tráfico de drogas [8]. Em seu programa de governo, Bolsonaro indicava ‘tolerância zero’ ao crime e disse que iria ‘prender e deixar preso’ [9]. Em anos anteriores, o presidente também já defendeu matar criminosos [10] e membros de movimentos sociais pela reforma agrária [11]. Em outras oportunidades, Bolsonaro afirma que colocaria em ‘pau de arara’ ministros envolvidos em corrupção [veja aqui] e que ‘ladrão de celular tem que ir para o pau’ [veja aqui].
Leia as análises sobre o como o punitivismo ameaça a Democracia e os mitos da pena de morte
Ao ser questionado sobre o desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pergunta: ‘busca-se o zero absoluto ou o zero relativo?’ e declara que o Brasil já atingiu o desmatamento zero em valores relativos [1]. No entanto, os dados divulgados até então, do período entre 2017 e 2018, demonstram a maior taxa de devastação da floresta na última década [2]. No dia anterior, o ministro afirmou que o desmatamento da Amazônia correspondia à 0,002% do bioma, porém, o número real é 0,16% [3]. Salles justifica que, em números inteiros, o desmatamento ‘já é zero, é 0,2’ e, ao ser questionado sobre a área desmatada ser semelhante ao tamanho do Distrito Federal, rebate: ‘quantos Distritos Federais cabem na Amazônia?’ [4]. Salles acusa supostos concorrentes do Brasil no agronegócio de promoverem uma imagem negativa da agenda ambiental no país [5]. Ambientalista afirma que a imagem do Brasil é comprometida pelos discursos dos líderes do governo ‘que vão contra dados e análises’ [6]. Ainda, critica líderes estrangeiros de tentarem influenciar nas políticas ambientais brasileiras e os governos anteriores que demarcavam terras e ‘dificultavam o progresso’ [7]. Três dias antes das declarações, dez ex-ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação se reuniram para demonstrar sua oposição às medidas do governo na área [8]; meses antes, o mesmo ocorreu em relação à pasta do Meio Ambiente [9]. As falas de Salles alinham-se às posturas do presidente Bolsonaro, que afirma que existe uma ‘psicose ambientalista’ contra o Brasil [veja aqui], contesta [veja aqui] dados produzidos pelo Inpe sobre desmatamento e diz que incêndios na Amazônia são mentira [veja aqui]. Em outros momentos, Salles diz que o Ibama cumpriu 100% da meta de redução do desmatamento, mesmo com número recorde da destruição da floresta [veja aqui], e o o vice-presidente contraria dados do Inpe [veja aqui], divulga dados falsos sobre desmatamento [veja aqui] e nega queimadas que acometem a floresta amazônica [veja aqui].
Leia as análises sobre o desmatamento na Amazônia em 2019, a política ambiental do governo Bolsonaro, quais as consequências dessa política para o meio ambiente e como ela reflete na imagem do país no exterior
O presidente Jair Bolsonaro afirma, em transmissão ao vivo nas redes sociais, que trabalhou na infância, em referência ao trabalho infantil, e completa que ‘o trabalho dignifica o homem e a mulher, não interessa a idade’ [1]. As declarações criticadas por defensores de direitos humanos, como a chefe de proteção da Unicef no Brasil [2] e a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) responsável pela Coordenação Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente [3]. Nessas manifestações, afirmam que o trabalho infantil contribui para o ciclo de pobreza e ainda é naturalizado pela sociedade brasileira. Organizações da sociedade civil [4], como a Ordem dos Advogados [5] e a Associação de Magistrados do Trabalho [6] publicam notas de repúdio. Pela legislação nacional trabalhista e pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos, sendo permitida a realização de atividade laboral a partir dos 14 anos na modalidade de aprendiz [7]. Segundo dados do IBGE, mais de 1,8 milhão de crianças entre 5 e 17 anos trabalham, sendo que mais da metade (54,4%) está em situação de irregularidade [8]. Em razão do impacto negativo de sua fala, Bolsonaro faz postagem no Twitter negando a defesa ao trabalho infantil e acusando a esquerda de atacá-lo [9]. Vinte dias depois, o MPT lança plataforma digital para monitorar o combate ao trabalho infantil [10]. No final do mês, o presidente questiona legislação trabalhista que veda o trabalho análogo à escravidão [veja aqui] e edita decreto que altera o escopo do Conselho Nacional do Trabalho [veja aqui].
Leia análise sobre a relação do trabalho infantil e a pobreza e assista seminário de pesquisa sobre as formas mais incidentes de trabalho infantil.
O Ministro da Justiça Sérgio Moro comemora em suas redes sociais queda no índice de homicídios para o primeiro bimestre do ano utilizando dados estatísticos do Sistema Nacional de Informações da Segurança Pública (Sinesp), ferramenta reconhecida por ser incompleta e pouco confiável [1]. De acordo com pesquisadores, além de não seguir critérios de padronização estatística, o Sinesp é alimentado por informações oferecidas pelos estados sem qualquer controle sobre a forma de coleta dos dados, seu modo de classificação e abrangência [2]. A primeira tentativa de criar instruções de preenchimento e parâmetros de padronização ocorreu em dezembro de 2018 por meio de portaria editada pelo ex-ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann [3]. Vale lembrar que problemas de transparência são comumente identificados no governo federal, que amplia o rol de agentes permitidos a classificar dados públicos como ultrassecretos [veja aqui] [veja aqui]; o Ministério da Economia mantém em sigilo estudos que embasam a reforma da previdência [veja aqui] e o próprio Moro se nega a fornecer informações sobre sua agenda de reuniões [veja aqui]. No ano seguinte, a Controladoria Geral da União altera regras de transparência, ampliando sigilo [veja aqui], e o Ministério da Saúde, no contexto da crise sanitária da covid-19, atrasa a divulgação de dados epidemiológicos [veja aqui] e propõe mudança de metodologia de contagem de infectados [veja aqui].
Leia análise sobre as possíveis causas da redução dos índices de criminalidade e o discurso de Sérgio Moro
O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ataca o Fundo Amazônia em postagem nas redes sociais, a partir da divulgação de notícia de 2014 [1]. O Fundo Amazônia é um mecanismo de financiamento criado para arrecadar recursos – nacionais e internacionais – que são investidos em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento na Amazônia [2]. O texto republicado por Salles diz que os recursos do Fundo estavam sendo destinados a projeto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da FAO (braço da ONU para agricultura e alimentação) nos países da bacia do rio Congo, na África [3]. O ministro complementa a postagem com a frase ‘Sem comentários’ [4]. A publicação acontece dias depois de uma reunião do ministro com os embaixadores da Noruega e Alemanha [5]. Na reunião, Salles trouxe pela primeira vez a hipótese de que o Fundo Amazônia poderia ser extinto [6]. Os dois países são os principais doadores do Fundo e têm sido contrários a mudanças no seu atual formato de governança [7]. Entre as mudanças, estão a proposta do presidente Jair Bolsonaro de usar o dinheiro do Fundo para indenizar proprietários rurais em unidades de conservação [8]. Além disso, Salles espera modificar a representação no conselho que define a aplicação das verbas do Fundo [9]. O ministro disse ter encontrado indícios de ‘inconsistências’ em contratos do programa [10]. Porém, auditorias empreendidas pelos doadores nunca identificaram distorções nos projetos e repasses do fundo geridos pelo BNDES [11]. Diante do impasse, a Alemanha bloqueou uma remessa de 35 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 151 milhões, para o Fundo Amazônia, até que o governo deixe claro o que pretende fazer com o programa. [12]. Em 2019, o Fundo Amazônia termina com 2,2 bilhões de reais paralisados, enquanto o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pede recursos internacionais para financiamento da preservação do meio ambiente [veja aqui].
Leia sobre o Fundo Amazônia em 10 perguntas e respostas.
O presidente, Jair Bolsonaro, em café da manhã com parlamentares da bancada evangélica do Congresso, afirma que ‘coisas absurdas têm acontecido dada a autonomia das universidades’, e completa ‘ali virou terra deles, eles que mandam’ em referência ao corpo docente e discente das universidades federais [1]. Na ocasião, Bolsonaro também comenta sobre a escolha de reitores e lamenta que as listas tríplices indicadas pelas instituições sejam formadas por nomes de pessoas ligadas a partidos de esquerda como o PT, PCdoB e PSOL [2]. As declarações acontecem no contexto de rompimento pelo presidente da tradição de escolha do primeiro nome da lista tríplice indicada por universidades [3]. Segundo Bolsonaro, as universidades estariam sendo ‘aparelhadas’, não só em termos de pessoal, como em termos legislativos, uma crítica à presença de docentes com posicionamentos políticos diferentes dos seus [4]. Vale lembrar que expressão ‘aparelhamento’ foi utilizada em abril por parlamentares do estado de São Paulo que instalaram Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as atividades das universidades paulistas, o que foi duramente criticado por especialistas por violar autonomia acadêmica e a liberdade de cátedra [veja aqui]. Em novembro, o Ministro da Educação, que já tinha utilizado a expressão ‘balbúrdia’ para se referir às atividades de universidades federais [5], acusa instituições de plantarem maconha [veja aqui]. Em dezembro, o presidente edita Medida Provisória que altera o processo de escolha dos reitores universitários [veja aqui]. No ano seguinte, MEC abre procedimento administrativo disciplinar contra docentes de universidade federal [veja aqui], e em seguida o contexto da pandemia sanitária é utilizado na editação de nova Medida Provisória sobre nomeação de reitores [veja aqui].
Leia análise sobre o conceito de liberdade acadêmica no contexto brasileiro e entenda os atuais riscos à autonomia universitária.
O presidente da República Jair Bolsonaro declara intenção de indicar Eduardo Bolsonaro, seu filho e deputado federal (PSL – SP) para o cargo de embaixador brasileiro nos Estados Unidos [1]. O anúncio é feito um dia depois de Eduardo completar 35 anos, a idade mínima para assumir o cargo, e Bolsonaro, negando se tratar de nepotismo, justifica a intenção com base nos seguintes motivos: seu filho falaria inglês e espanhol, teria ‘vivência do mundo’ e seria amigo dos filhos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump [2]. O presidente chega a afirmar que, se Eduardo não conseguir assumir o cargo de embaixador, indicaria-o para ministro das Relações Exteriores [3] e que quer ‘beneficiar’ o seu filho [4]. Nesse mesmo contexto, critica os embaixadores brasileiros: ‘não fizeram nada de bom desde 2003’ [5]. Levantamento [6] aponta que em 28 anos de trajetória política, a família Bolsonaro (Jair, Flávio, Carlos e Eduardo) nomeou 102 pessoas com laços familiares para cargos do governo, além de ter abertamente assumido nomear parentes [7]. De acordo com juristas, a escolha de Eduardo para o cargo poderia implicar em violação de princípios da administração pública [8]. Ainda, para o ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF), configuraria nepotismo [9], assim como para membros da oposição ao governo [10]; contudo, a opinião não é unânime entre especialistas [11] e teria que ser decidida pelo STF [12]. Deputados buscam tornar nepotismo a indicação de parentes para ministérios ou embaixadas [13] e o Ministério Público Federal entra com ação para impedir a nomeação, bem como partidos políticos [14]. O STF nega seguimento a um mandado de segurança sobre o tema por motivos processuais [15]. Em 22/10, após ser eleito líder do partido PSL, Eduardo anuncia a desistência do cargo na embaixada [16].
Leia a análise sobre os critérios jurídicos para configuração de nepotismo, a indicação na conjuntura política, os impactos no partido de Eduardo e sobre o embaixador escolhido.
O presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à imprensa, declara que o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz Mendonça – pastor presbiteriano – é ‘terrivelmente evangélico’ e um bom nome para indicar a uma futura vaga ao Supremo Tribunal Federal (STF) [1]. No dia anterior, em um culto religioso na Câmara dos Deputados, Bolsonaro já havia afirmado que indicaria um nome ‘terrivelmente evangélico’. Na ocasião, ele reconhece que o Estado é laico, mas ressalta que ‘somos cristãos’, defendendo que esse ‘espírito deve estar presente em todos os Poderes’ [2]. Até o final de seu mandato, Bolsonaro poderá indicar ao menos dois nomes ao STF, que deverão ser aprovados pelo Senado [3]. No mesmo dia, em café da manhã com a bancada evangélica, Bolsonaro se mostra à disposição para viabilizar medidas do interesse dessa frente por meio de decreto presidencial, ato administrativo que entra em vigor assim que publicados sem passar pelos trâmites do Legislativo [4]. Além disso, ele menciona que o Itamaraty pretende remover do formulário de solicitação de passaportes os campos ‘genitor 1’ e ‘genitor 2’ – forma adotada para incluir casais homoafetivos – para inserir os termos pai e mãe [5], visando excluir as ‘menções de gênero’ [6]. Em maio de 2020, Bolsonaro volta a mencionar indicação a uma vaga no STF, afirmando que será ocupada por evangélico e Augusto Aras, atual responsável pelas investigações contra ele, poderia ser indicado caso uma terceira vaga ficasse vacante [veja aqui] e, em abril, ao indicar Mendonça como novo ministro da Justiça, Bolsonaro reforça seu discurso [veja aqui].
Ouça sobre o ministro ‘terrivelmente evangélico’ cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal e leia a análise sobre os nomes já cotados para as vagas.
O governador do Acre, Gladson Cameli, durante evento oficial orienta a população a não pagar multa do Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), e completa ‘me avisem (…) porque quem está mandando agora sou eu’ [1]. Em nota o governador reitera o posicionamento e afirma que antes da atual gestão o Imac cometia ‘excessos’ ao sancionar produtores rurais [2]. As declarações acontecem no mesmo período que sistema de monitoramento internacional registra aumento de 364% da área desmatada no estado do Acre com relação ao mesmo período no ano anterior [3]. Os dados são compatíveis com os divulgados pelo Inpe, que registra aumento recorde [4]. Cameli também menospreza os dados do Inpe sobre o tema, afirmando que não estariam ‘consolidados’[5]. Questionado sobre reações, membro do Ministério Público Estadual diz que está acompanhando a ‘atuação do Imac’, mas não realiza outras providências contra a fala do governador [6]. Vale notar que no primeiro semestre de 2019 registra-se em âmbito federal uma redução das multas por crimes ambientais [veja aqui]; e, em agosto, o diretor do Inpe responsável por divulgar dados sobre o desmatamento na Amazônia é exonerado após a divulgação de dados alarmantes [veja aqui]. O discurso de Cameli se alinha a posicionamentos do presidente Jair Bolsonaro, para quem o desmatamento seria ‘cultural’ [veja aqui] e a preocupação internacional com a região seria ‘psicose ambientalista’ [veja aqui]. Em 2020, o vice-presidente também contraria dados do Inpe e diz que desmatamento caiu [veja aqui].
Leia análise sobre os efeitos do desmatamento para a sobrevivência da floresta amazônica